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Um caipira no trânsito de Los Angeles


Carro alugano na Álamo, Los Angeles, EUA

Carro alugado na Álamo, Los Angeles, EUA

Como parte de minhas atribuições profissionais, em outubro de 2011 viajei a Los Angeles para participar de um congresso de minha área de atuação. Descrevo aqui algumas das experiências por que passei.

Aeronaves e aeroportos na ida

Em minha primeira viagem internacional, tinha como base os relatos da experiência da Camila em sua viagem a Ohio. Portanto, carregava comigo algumas expectativas relacionadas ao tratamento nos aeroportos americanos e outros detalhes relacionados ao país. Contudo, minha experiência foi diferente da dela no que diz respeito ao tratamento nos aeroportos americanos. Bem diferente.

No aeroporto do Galeão, no Rio, apenas o esperado numa quinta-feira à noite. O primeiro sufoco aconteceu no avião… meu assento, no lado direito da aeronave, corredor, ficava encostado na parede de um dos banheiros, ou seja, o encosto não reclinava. A passageira do assento da janela insistiu que queria trocar comigo pois, segundo ela, teria que levantar-se muitas vezes durante o vôo para ir ao banheiro e teria que ficar me acordando a toda hora. Insistiu, insistiu. Acabei concordando. Que engano. Provavelmente era o pior lugar do avião – além de o encosto do assento não reclinar, havia obstáculos no chão e eu não podia dispor minhas pernas adequadamente, meus pés mal posicionados… um inferno.

Então, primeira dica: em viagens internacionais de muitas horas, se for possível escolha sempre o corredor e não pegue os assentos encostados nos banheiros. De preferência, escolha os assentos nas fileiras localizadas no meio do avião, no corredor. Assim você pode levantar sempre que quiser, dar uma volta, esticar as pernas. Ficar muitas horas na mesma posição, além de extremamente desconfortável, pode provocar embolia. Sinistro, não?

Chegando em Houston, para fazer a conexão, estava preparado para momentos de constrangimento e falta de educação. Essa foi a experiência que minha esposa teve ao chegar em Atlanta para fazer conexão para Athens. Contudo, no meu caso a experiência foi outra.Cheguei bem cedo, umas 6 da manhã (horário local). O aeroporto de Houston é super tranquilo, as pessoas são extremamente educadas e não tive problema algum. Na imigração, gentileza total, deu até para bater um papo com o funcionário. Sem stress. Na hora da revista, muita organização tranquilidade e gentileza (É preciso tirar até sapatos e o cinto). Acabei esquecendo de tirar o notebook da mochila, que não foi aprovado no detector (havia um aviso sobre isso). O funcionário me chamou e eu, já preparado para a bronca, pedi desculpas. Ele sorriu e disse que não tinha problema algum, que bastaria eu tirar o notebook da mochila para passar de novo.

Nem todos passaram pelo aparelho de varredura, uma máquina que te inspeciona o corpo inteiro. Eles vão escolhendo aleatoriamente. Eu não passei.

Comida no aeroporto de Houston é um problema. Há poucas lojas e, àquela hora, havia apenas uma lanchonete. E tudo era muito, muito gorduroso. Preferi um café com muffin de banana. O café de lá é esquisito, meio morno, com gosto estranho. Não parece café. Parece uma água suja.

Dali até Los Angeles a viagem foi rápida e tranquila. Chegando em Los Angeles, aeroporto em obras, uma zona. Tirando a falta de educação e preguiça típicas dos brasileiros, o aeroporto de LA lembra muito o Rio – uma zona, pouca gente para ajudar e muita desinformação. Custei a encontrar minha bagagem, que estava numa ala onde não havia qualquer proteção, quase na beira da rua. Bastou pegar e sair tranquilamente. Ah se fosse no Rio…

Shuttles e locadora de automóveis

Saindo do aeroporto, logo em frente passam diversos ônibus – os shuttles – que te levam até alguns hotéis e locadoras de automóveis. Não demorou muito e passou o meu, que me levaria até à locadora ALAMO, que recomendo bastante. Ali a cortesia continuou – um sujeito te ajuda com a bagagem e há compartimentos específicos para as malas. Interessante nesses shuttles é a diversidade de nacionalidades… Não é à toa que Los Angeles é conhecida nos EUA como a cidade onde o mundo se encontra.

Chegando na locadora, já com reserva feita anteriormente, fui atendido por um indiano… ô sotaque! Dali já fui para o pátio escolher um carro. Recomendado por um funcionário, peguei um Chevrolet Aveo. Automático, claro.

Carro alugano na Álamo, Los Angeles, EUA

Carro alugado na Álamo, Los Angeles, EUA

Dirigindo em Los Aangeles

Eu mencionei que nunca havia saído do Brasil, correto? Não mencionei, no entanto, que nunca havia dirigido um carro automático. Como me virei? Dois detalhes: um GPS e YouTube. O motivo do GPS é bastante óbvio. Já o YouTube serviu para eu assistir a alguns vídeos de gente ensinando a dirigir automóveis com câmbio automático. Sério, qualquer chimpanzé bem treinado dirige aquilo. E lá todos os automóveis são automáticos. Normalmente.

Entrei no carro, liguei o GPS, programei com o endereço do hotel e lá fui eu, meio nervoso… não, bastante nervoso, meter-me no trânsito de uma cidade grande (moro em Petrópolis…), num país estranho, num carro diferente e confiando 100% nas instruções da voz feminina que ia me orientando no GPS.

Tirando a tensão natural, foi bastante tranquilo o trajeto até o hotel, que ficava em Torrance, a 30 Km de Los Angeles. O porque de eu ter ficado tão longe do local do congresso estava fora do meu controle e é uma outra história, que não vem ao caso. Esse detalhe deu ensejo aos sufocos que acabei passando por lá… vou contar, calma!

Colegas no trabalho haviam me dado algumas dicas sobre o trânsito nos EUA. Há diferenças importantes. Uma delas é o fato de que, se você estiver na última faixa da direita, você é OBRIGADO a entrar à direita no cruzamento, mesmo que o sinal (farol) esteja vermelho. É chegar na esquina, dar uma olhada se não vem ninguém e pé na tábua.


Os sinais de trânsito (ou faróis, para os paulistanos), e há vários deles, ficam todos no outro lado do cruzamento, ao contrário do que acontece no Brasil. Há faixas e sinais luminosos específicos para quem vai dobrar à esquerda e você não pode bobear com isso. Senão, babau! Se você estiver na segunda faixa da esquerda e o sinal (ou farol, whatever) dessa via abrir, o mesmo acontecerá para quem estiver vindo na direção contrária… e o resultado é que você vai levar um susto: a impressão que se tem é de que você e o veículo vindo lá adiante na sua direção vão colidir de frente. Relaxe, ele vai entrar à esquerda DELE, à sua direita. Normalmente há faixas pintadas no chão indicando esse balé. Porém, nem sempre há o sinal (farol) indicando, fiquei perdido algumas vezes em cruzamentos por causa disso, quando estava na ponta.

Nos primeiros dias, fiz de tudo um pouco de cada besteira. Peguei faixa da direita, não consegui mudar de faixa a tempo (e de olho no GPS) e tive que entrar à direita, mesmo sabendo que ia para o lado oposto de onde deveria ir… ouvi inúmeras… INÚMERAS vezes o GPS dizer “RECALCULATING…”. Saco! E peguei rua errada, entrei onde não devia, avancei sinal vermelho e cheguei a trafegar um pouquinho na contramão. O coração a mil, garganta seca e mãos molhadas de suor. Pena que não fotografei minha própria cara nesses momentos. Devia estar escrito “desesperado” na minha testa. Acho até que em alguns momentos eu estava com os olhos arregalados. Imagine a cena. Hilário agora, mas não foi pra mim enquanto estava lá.

Hotel

Fiquei hospedado no hotel Extended StayAmerica, em Torrance.

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Rua do Hotel extended StayAmerica, Torrance, CA, EUA

EDUCAÇÃO!

Além das barbeiragens que cometi, nos primeiros dias trafeguei em velocidade bem inferior à da maioria dos motoristas de lá. Se fosse no Brasil, o normal seria muitos imbecís colando na traseira, piscando faróis, buzinando ou mesmo me xingando. NINGUÉM fez isso nem uma vez. Quando percebiam que eu estava mais lento, apenas aguardavam a oportunidade e trocavam de faixa. Claro que ajudou o fato de que, pela placa do carro, eles sabem que é carro alugado.

Em muitos momentos pensei que fosse sair uma viatura da polícia de trás do poste, como acontece nos filmes americanos e como relatou Camila no post sobre sua viagem a Ohio. Felizmente acho que ninguém viu. Sorte.

Aperte o cinto, o sinal do GPS sumiu!

A distância do hotel, que ficava em Torrance, até o centro de Los Angeles, era de 30 Km. Eu não quis pegar a freeway de jeito nenhum e cismei de ir “por dentro”. E foi o que fiz em todos os dias. Umas duas ou três vezes acabei pegando, involuntariamente, trechos da freeway. De um jeito ou de outro, foi tranquilo dirigir por lá. Ruim mesmo foi em Los Angeles, ao chegar próximo aos prédios mais altos, o sinal do GPS simplesmente desapareceu. E eu ouvia a mensagem “LOST SATELLITE SIGNAL”. Só faltava aparecer “FERROU” no visor do aparelho. Numa dessas acabei entrando no que parecia ser uma favela de mexicanos… gente esquisita, me olhando estranho. Fugi dali o mais rápido que pude e acabei caindo numa freeway. Sem conhecer nada e o GPS sem sinal, desci na primeira saída que encontrei….e fui parar em Chinatown! Rodei pra um lado, pra outro, nada de voltar o sinal do GPS. Nisso vi duas mulheres com cara de chinesas… Parei e perguntei como eu saía dali. As duas começaram a gritar ao mesmo tempo, em chinês, reagindo como se eu tivesse dito “mãos ao alto” ou algo parecido. Saí dali correndo. Até que avistei três táxis estacionados. Parei o carro e fui pedir ajuda. Dei 20 dólares para o motorista, um indiano que, muito gentil, me guiou até onde eu saberia me virar e onde o GPS voltaria a funcionar. Deu certo.

Estacionamento

Brasileiro é ladrão. Em Petrópolis então, o preço dos estacionamentos, inclusive na rua, controlados pela prefeitura local e uma empresa privada, é um assalto! Sempre achei isso. Mas em Los Angeles é que tive essa impressão confirmada. Aqui em Petrópolis cobram-se CINCO REAIS por hora na maioria dos estacionamentos. Alguns cobram mais caro. E na rua, R$ 2,50 por hora. Na rua!

Pois nas áreas mais nobres de Los Angeles paguei QUATRO dólares (uns 7 Reais hoje) em um estacionamento a céu aberto… pelo dia inteiro! E DOZE dólares (21 Reais) em um estacionamento altamente luxuoso, dentro do Los Angeles Convention Center… também pelo dia inteiro!

A viagem de volta

Devolvido o automóvel à locadora, peguei o shuttle de volta ao aeroporto de LA. Novamente, dificuldade para encontrar o que comer, não havia lugar para me sentar devido às obras, um inferno. Em Houston, novamente muita tranquilidade e… no Galeão, numa sexta-feira pela manhã, CAOS TOTAL!

Devido ao mau tempo, alguns vôos vindos de fora do país foram desviados de São Paulo para o Rio. Se bem me lembro, foram cinco ou seis voos. Fila para tudo, má educação generalizada, todo mundo passando à frente de todo mundo, um mar de carrinhos de bagagem, confusão, caos total. Socorro, cheguei no Brasil! Imaginem só o que vai acontecer na Copa e nas Olimpíadas… Piada! Fiquei umas DUAS HORAS até conseguir sair de lá. Táxi já combinado com antecedência, peguei estrada e, oba, de volta à minha casa.

Conclusão

Numa outra oportunidade acho que volto a dirigir nos EUA. No caso de LA, não há quase táxis e são extremamente caros. Em Torrance não vi nenhum. O pessoal do hotel me dissuadiu de pegar onibus e metrô, principalmente carregando notebook. Perigoso. Tudo lá é muito longe. Então é mesmo mais fácil, muito mais fácil, ter um carro à mão.

Contudo, antes, vou tratar de me informar melhor sobre alguns detalhes do trânsito por lá. Com mais confiança e um plano melhor, os sufocos podem ser evitados.

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Analista de sistemas, tradutor-intérprete e autor técnico, recarrego minhas baterias em trilhas por matas e montanhas de Petrópolis, RJ, minha cidade. Em viagens, prefiro os locais menos procurados e preferencialmente fora de temporada. Tenho como hobbies a fotografia e a astronomia observacional.

19 Comments

  • Felipe

    18 de abril de 2015 at 00:37

    Cara, muito legal sua história! Me vi na sua situação pois isso já aconteceu comigo, primeira vez dirigindo fora do Brasil foi nos USA (Los Angeles), e primeira vez com carro automático também. Fiz a mesma coisa eu você, GPS e Youtube! kkk, também peguei a contramão em um cruzamento e buzinaram pra mim! A questão dos carros vindo de frente nos cruzamentos (pra entrarem a esquerda deles) parecendo que vão bater de frente na gente também me assustou no início, pensei: “Ferrou, acho que to fazendo cagada, isso não deve estar certo!” kkkkk

    Responder
    • Marcos J Pinto

      19 de abril de 2015 at 12:38

      Ola Felipe!
      Obrigado pela visita!
      Que bom saber que não estou sozinho nas caipirices em cidades no exterior. :)
      Acho que dei sorte – não apareceu qualquer multa nem apareceu patrulha me mandando parar. E principalmente, voltei inteiro (e o carro também).
      Saldo positivo! ;)

      Um abraço!
      Marcos

      Responder
  • Everton

    5 de janeiro de 2015 at 17:34

    Olá Marcos, boa tarde!

    Grato pelas suas dicas, muito esclarecedoras.
    Tenho uma dúvida: Não preciso da permissão internacional para digirir? Apenas a CNH é sufuciente?

    Grato!
    Everton

    Responder
    • Marcos J Pinto

      6 de janeiro de 2015 at 00:05

      Olá Everton,
      Isso mesmo, somente a CNH, nada mais.
      Recentemente dirigi na Argentina e no Chile, também somente com a CNH.
      Agora, nos três casos fiquei somente uma semana a dez dias. Então, vale somente a CNH se você for ficar até 30 dias no país. Se for ficar mais tempo, vai precisar da permissão.
      De toda forma, se preferir tirar a permissão, é uma garantia a mais. Se estiver disposto a pagar a grana alta que se cobra no Brasil…
      Boa viagem!
      Marcos

      Responder
  • Johnnie Lustoza

    7 de março de 2014 at 13:26

    Nossa, passar aperto no trânsito de outros países é algo que não tem como fugir muito. Eu já não sou tão confiante assim no volante, então imagina o aperto que passei na Irlanda, onde a mão (e o volante) é invertida!? rsrs.
    Mas faz parte.
    É isso aí, parabéns pelo post.
    Abraços.

    Responder
  • Zanoni

    8 de fevereiro de 2014 at 05:00

    Olá Marcos,
    Estou neste momento em LA. Só que peguei o carro em San Francisco, a minha pergunta é se é muito complicado o acesso para devolução do carro na Álamo do aeroporto de LA?

    Responder
    • Marcos J Pinto

      8 de fevereiro de 2014 at 12:32

      Olá Zanoni,

      É bastante tranquilo. Pelo menos foi para mim, com GPS. Toda aquela região é bastante tranquila e o acesso é fácil. Se não me engano, há duas agências da Alamo relativamente próximas do aeroporto.
      Saindo de lá, basta pegar o shuttle que passa bem em frente.
      Boa sorte!

      Marcos

      Responder
  • ariane.spereira@gmail.com

    25 de junho de 2013 at 02:16

    Marcos, estou pesquisando pra ir pra LA no ano que vem. Dirijo no dia a dia um carro com marcha, mas dirigir carro automático não é problema pra mim (meus pais têm carros automáticos). Mas fiquei curiosa quanto a essas regras estranhas (se estiver na faixa da direita, virar à direita mesmo que o sinal esteja fechado), e isso me preocupou um pouco. Você poderia falar mais sobre isso? Abraços e obrigada!

    Responder
    • marcosjp

      25 de junho de 2013 at 13:49

      Olá Ariane,
      É isso mesmo. Há algumas diferenças importantes por lá.
      As mais importantes que me lembro são estas:
      – Estando na faixa da direita, se o sinal fechar você TEM que entrar à direita, não pode parar e aguardar o sinal. Claro, antes de sair você precisa olhar se não vem trânsito. Cansei de entrar em rua errada, sabendo disso, por ter ido para a faixa da direita antes de hora e ter pego o sinal fechado.
      – Em alguns locais é permitido fazer a volta no meio de uma pista, é o que chamam de U-Turn. Então, em pistas onde isso é permitido você pode voltar sem ter que esperar um retorno. Eu nunca fiz essa manobra.
      – Uma coisa importante: pedestre lá tem prioridade absoluta. Nem pensar em avançar se houver alguém cruzando a rua.
      – Se você chegar em um cruzamento e vir “STOP” numa placa ou pintado no chão, PARE MESMO. Não dê aquela meia paradinha que a turma dá aqui no Brasil. Você TEM que parar o veículo totalmente, mesmo que não venha ninguém. É aquele famoso “pare, olhe, escute” do Brasil antigo, quando as pessoas aqui ainda eram educadas (ou forçadas a serem educadas pelo regime militar). Se você não parar alguém pode presenciar, anotar e denunciar. Quem me deu essa dica foi um brasileiro por lá, que mora numa área residencial de ruas vazias e tranquilas, lotada de cruzamentos (Redondo Beach). Você vai notar que eles não têm quebra-molas por lá, essa praga que assola o Brasil.
      – Há radares e câmeras em quase todos os cruzamentos; se avançar um sinal vermelho você vai ser multada. O guarda não precisa anotar.

      No mais, vá tranquila. apesar do meu despreparo, no geral foi tranquilo, principalmente pela educação dos motoristas americanos. Não é regra geral, vi gente fazendo M (motoqueiros), mas foi uma única vez em uma semana inteira.
      Depois conta pra gente com foi.
      Boa viagem! :)

      Responder
  • Gustavo Moreira

    21 de junho de 2013 at 05:02

    Olá, para dirigir no EUA é preciso somente de uma CNH Brasileira, correto?
    Como funciona a locação de carros, uma pessoa sem saber falar o inglês consegue locar um tranquilamente?
    Preços, com certeza deve variar de modelo para modelo, porém consigo achar a partir de quantos dollar? se puder me indicar alguma locadora…

    Obrigado

    Responder
    • marcosjp

      21 de junho de 2013 at 14:00

      Olá Gustavo,
      Sim, basta sua CNH brasileira.
      Sem saber falar inglês vai ser complicado, mas não posso te afirmar isso com segurança. Talvez seja melhor você se comunicar com a agência antes de ir, para pedir mais informações sobre pessoas por lá que falem outro idioma. Se tiver sorte encontra alguém que fale espanhol. Se for na Califórnia, principalmente.
      O preço, sinceramente, não lembro. Foi a empresa onde eu trabalhava que pagou por tudo. Mas não foi nada absurdo, por uma semana, incluindo dois tipos de seguro com cobertura total. Sim, vai variar de acordo com o modelo e a agência. Fui muito bem atendido pela agência que mencionei no texto, a Alamo. Peguei o carro com o tanque cheio e, na devolução, o tanque tem que estar cheio também. O modelo que peguei foi do tipo “compacto”, que é o mais barato que você consegue por lá. Mas o padrão é outro, bem diferente daqui. Carro novinho, completo, com ar condicionado, direção hidráulica e tudo mais. Lembre-se: lá todos os carros têm câmbio automático. Se nunca dirigiu um, é bom dar uma olhada. É muito fácil, mas é diferente. Cuidado para não meter o pé no freio pensando que é a embreagem. :)

      Responder
  • Marcilia

    13 de abril de 2013 at 03:29

    Ok, você tirou me fez parecer menos ridícula kkkk
    Pois acabei de fazer o mesmo eu você , assistir um vídeo de como se dirige um carro automático !
    Em agosto vou eu e mais 2 amigas a Los Angeles e eu serei a motorista já estou tensa com a histoira.
    Seu relato foi bem humorado , está ótimo.
    Me deseje boa sorte.

    Responder
    • Marcos

      13 de abril de 2013 at 14:57

      Oi Marcilia!

      Então, boa sorte!
      Dirigiir o automático é fácil. Minha caipirice no trânsito de grandes cidade é que atrapalhou.
      Mas lá as coisas são muito organizadas, existe educação (ao contrário do Brasil) e você vai se achar rapidinho.
      Numa próxima vez vou repetir a dose, porque LA sem carro é inviável mesmo!

      Fico feliz que tenha gostado do post! Volte sempre!

      Um abraço!

      Marcos

      Responder

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