O Catedral fica a aproximadamente 20km do centro e Bariloche e é considerado o maior centro de esqui do Hemisfério Sul. Muitas pistas para os mais variados níveis. É possivel chegar lá com carro alugado, ônibus, vans de agências e taxi. A estrada é boa, bem sinalizada e asfaltada até a base do cerro, onde é possível deixar o carro no estacionamento por AR$ 30. Não tem erro, é só seguir as placas que você chega lá. Não tínhamos intenção de esquiar, pelo menos não nessa oportunidade. O dia estava um pouco feio, com muitas nuvens mas felizmente não choveu. Chegamos na base do cerro e tinha bastante gente. Entramos na fila e compramos dois tickets para ir até o Refúgio Lynch a AR$ 120 cada um. Fomos então para o local onde se pega um “bondinho” fechado, que eles chamam de Cable Carril (só para pedestres, sem material de esqui). Fazia muito frio e ventava bastante. Chegando no local de embarque, havia uma fila grande e demorada. Sorte é que o local é aquecido. Quando você compra o ticket na bilheteria que fica perto do local de embarque, eles dão junto um número. Esse número vai servir para você saber quando vai embarcar pois chamam pela numeração. Se você comprar o ticket em outra bilheteria, de qualquer maneira vai precisar parar na bilheteria do embarque para pegar o número. Subimos até o refúgio Punta Nevada, que é o ponto final do bondinho. Nosso primeiro contato com a neve foi muito legal. Nunca tínhamos visto neve antes e ficamos felizes com a brincadeira. Andamos para um lado e para o outro, enfiamos o pé no gelo e tiramos muitas fotos. O visual em Punta Nevada já é lindo. Comemos um sanduba que havíamos levado e ficamos por lá apreciando a paisagem, tirando fotos e observando os esquiadores e snowboarders de primeira viagem.
Resolvemos então seguir caminho até o Refúgio Lynch. Até lá subimos de cadeirinhas, chamadas telesillas. Como elas são abertas, o frio ficou muito pior mas a viagem foi rápida.
O vento lá em cima chega a ser insuportável. Não dá pra ir sem um casaco impermeável ou corta-vento além, é claro de botas impermeáveis e uma segunda pele, tanto calça quanto blusa. Gorro e luvas são essencias, além de meias bem quentinhas. Você pode até usar um outro tipo de calçado qualquer se não vai esquiar, mas não se arrisque a pisar na neve pois vai gelar na hora.
A luva impermeável pode-se comprar lá mesmo no comércio de Bariloche ou no Cerro Catedral. Claro que no cerro é mais caro. Se você for esquiar, vai precisar de roupa adequada, o que inclui calças impermeáveis. Há lojas espalhadas por todo canto onde você encontra roupa e equipamentos para alugar, incluisive botas. Se for de ônibus para o Catedral, aconselho alugar os equipamentos por lá mesmo pois é um transtorno carregar a tralha toda dentro do ônibus. Acho que vale pagar um pouco mais por um pouco de conforto. Luvas ninguém aluga. Então, compre a sua! Bem, nós não alugamos nada. Já tínhamos botas, meias, segunda pele, casaco impermeável, gorro e compramos as luvas em Bariloche. Como não fomos esquiar e nem pretendíamos rolar/sentar na neve, usamos uma calça segunda pele e um jeans por cima. Um tempo do lado de fora com aquele vento frio já é suficiente para gelar até a alma. Brincamos um pouco com a neve, tiramos muitas fotos e resolvemos entrar no Refúgio Lynch para aquecer um pouco e tomar algo quentinho. No refúgio você encontra sanduíches, cervejas, refrigerantes etc. Optamos por um capuccino com torta (uma de maça e uma de limão). Humm… bom demais! Descansamos, nos alimentamos, nos esquentamos e partimos novamente para a neve. Logo um rapaz se aproximou dizendo que devíamos descer pois já estava na hora de fecharem os transportes. Descemos então de cadeirinhas pois os bondinhos já haviam parado de funcionar. Mas ficamos com muita peninha de deixar pra trás aquele lugar fantástico. Pegamos o carro e partimos para o hotel. Passamos a semana fazendo vários passeios lindos, até que a chuva tomou conta de vez e no sábado não nos restou muita opção. Chovia direto e fazia muito frio. No dia anterior, durante nosso passeio de barco pela Isla Victoria e Bosque de Arrayanes, a guia falou que havia nevado no Catedral.Bem, não pensamos duas vezes. Pegamos o ônibus pertinho do nosso hotel (você compra o bilhete na hora com um rapaz que fica na porta do ônibus) e partimos para o Catedral. Enquanto esperávamos o ônibus, conhecemos o Matias. Um jovem instrutor argentino muito gente fina que estava dando aulas de esqui na pista Amancay, onde queríamos ir naquele dia. Infelizmente, por causa das condições climáticas, Matias nos disse que a Amancay estava fechada. Mas, fomos assim mesmo. Matias contou que é muito comum jovens do país todo passarem as temporadas de inverno em Bariloche trabalhando como instrutores de esqui. Aquele já era o segundo ou terceiro ano (não me recordo bem) que ele trabalhava por ali. Chegamos no Cerro Catedral e fazia 3ºC e a temperatura estava caindo. Chovia. Frio. Aiii…. brrrr! Procuramos uma lanchonete aquecida ali por perto da entrada mas estavam todas fechadas. As que estavam funcionando eram ao ar livre com cadeiras na chuva. Entramos então no Mamuschka e tomamos o melhor chocolate quente de toda a viagem. AR$ 15 bem pagos. Fizemos uma horinha por ali esperando para ver se a Amancay abria. Nada.
Andamos um pouco, voltamos ao Mamushcka e mais um chocolate quente. A fome estava apertando. A base do Cerro Catedral é uma grande vila, ali tem de tudo. Desde atendimento médico a creches, discotecas, escolas de esqui, telefone público, etc.
Resolvemos procurar algo para comer. Havíamos levado sanduba, mas queríamos algo diferente. Fomos então até o pequeno shopping que fica na base do cerro. Ali você encontra lanchonetes, toiletes, lojas, cadeiras e mesas. Comemos empanadas e ficamos por ali fazendo hora, vendo a chuva caindo. De repente Marcos reparou que a chuva havia mudado e fomos lá fora ver. Estava nevando, embora a chuva ainda fosse constante. Em alguns momentos nevou bastante mas a chuva lavava toda a neve que caía no solo. :(Ficamos felizes. Primeira vez que havíamos visto nevar. Ficamos um tempo lá fora vendo a neve cair e resolvemos voltar para a cidade, já que o tempo ruim não ia mesmo permitir fazer muita coisa. Já havíamos comprado a passagem de volta logo quando chegamos no cerro. Ficamos então num pequeno abrigo aberto de madeira esperando o ônibus. No retorno pedimos ao motorista para nos avisar quando estivéssemos perto do Museu do Chocolate. Descemos ali para visitar o Museu.
O Cerro Catedral é desses lugares que ficam marcados na mente da gente. A beleza de ver de mais perto os picos nevados, a beleza daquela natureza gelada, é maravilhosa.
Durante o inverno é possível alugar motos de neve e quadriciclos e andar pelas muitas pistas nevadas do cerro.Aconselho um dia inteiro no Cerro Catedral para quem vai esquiar ou que simplesmente gosta de passear, tirar fotos e curtir o visual. Para os mais apressadinhos e que não vão esquiar, é possível fazer esse passeio em meio dia.
Na próxima visita a Bariloche, o esqui está nos planos. Os tombos que nos aguardem! :P
Outros posts sobre Bariloche e arredres:
– Sessenta dicas rápidas sobre Bariloche e região
– Como se vestir na neve
– Roteiro de 4 dias em Bariloche
– Circuito Chico e Cerro Campanário, Bariloche
– Hotel del Viejo Esquiador, San Martín de los Andes
– Hotel Nahuel Huapi, Bariloche
– Domingo de neve no Cerro Otto, Bariloche
– Villa la Angostura e Cerro Bayo
– Onde comer (ou não) em Bariloche e San Martín
– Passeio Lacustre: Isla Victoria y Bosque de Arrayanes
– Rota dos Sete Lagos, de Bariloche a San Martín de Los Andes
– Cerro Tronador e Ventisquero Negro
– Bariloche, Argentina. E tinha neve no paraíso!
– De San Martín de Los Andes a Bariloche por Rinconada
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27 Comments
Luane Dias
6 de abril de 2017 at 19:09Boa tarde Camila!
Eu já tinha o sonho de conhecer Bariloche, neve…e tudo mais, agora estou ainda mais encantada com seu post.
Então, gostaria de saber em que mês vocês foram. Eu e meu esposo gostaríamos de pegar dias com neve e muito frio, rsrs. Ainda é possível ver neve no mês de Agosto? É melhor comprar roupas de frio aqui no Brasil, ou lá? É possível ir de önibus saindo de Buenos Aires?
Desde já obrigada.
Camila Guerra
8 de abril de 2017 at 13:42Olá, Luane!
Bariloche é linda e os cerros são incríveis. Nós fomos em setembro e ainda havia neve, apesar de pouca. Os melhores meses para neve em Bariloche são julho e agosto e, exatamente por isso, também são meses de alta temporada. Nessa época a cidade fica bem cheia. Neve é bastante imprevisível. Tenho um amigo que foi dois anos antes de mim, também em setembro, e pegou bastante neve. Não tem como prever com exatidão.
Sobre as roupas, lá em Bariloche você pode alugar as de neve (bota, casacos, calças e luvas impermeáveis). Aqui no Brasil, o lugar com melhor custo x benefício que tenho visto para esse tipo de roupa é a Decatlhon (lojas físicas e online). Se não for mais usar roupas de neve depois da viagem, leve as suas próprias de frio e alugue as de neve lá mesmo. Há épocas em que vale a pena comprar roupas de frio lá, e há épocas em que não vale a pena. Tudo depende da variação cambial na época que você for viajar.
Você pode ir de Buenos Aires para Bariloche de ônibus sim, mas são aproximadamente 20 horas de viagem. Aqui nesse site você consegue ver horários e preços dos ônibus: http://www.plataforma10.com.ar/pasajes-micro
[]’s
Daniel Sander
29 de junho de 2015 at 17:30Boa tarde Camila!!!
Sou eu de novo. Me surgiu outra dúvida, meio idiota, confesso, hehehehe.
Mas enfim, vou tirá-la. Ja vi que há várias maneiras de ir a Cerro Catedral. Taxi, remis, van, carro alugado ou ônibus. Caso formos de taxi ou ônibus, há, na estação de esqui, algo como um guarda volumes, para podermos guardar nossos pertences, como bolsas, mochilas, equipamentos??? Eu teríamos que ficar o tempo inteiro com eles???
Att,
Daniel.
Camila Guerra
29 de junho de 2015 at 19:36Oi, Daniel!
No Cerro Catedral você pode alugar armários tipo guarda-volumes (chamam de lockers) para deixar suas coisas.
[]’s
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1 de julho de 2013 at 05:44Rodrigo Faria
23 de junho de 2013 at 15:12Ola estou indo com minha família a Bariloche , chegamos segunda as 11:30 e no máximo as 13:00 já esterei no hotel na mitre , é possível fazer o passeio circuito chico e cerro campanário neste dia , e vc sabe se consigo ir até piedras blancas e subir para cerro otto , pois farei 2° dia em Bariloche .
obrigado e adoramos seus posts .
Camila Guerra
23 de junho de 2013 at 22:12Olá, Rodrigo. Obrigada!
Por agência os passeios que percorrem o Circuito Chico na parte da tarde saem por volta das 15h. Você pode também fazer de carro alugado se preferir.
Piedras Blancas e Cerro Otto são na mesma montanha. Acho que até dá pra caminhar de um pra outro, mas é longe pra ir andando. Se for alugar carro, é fácil. Se não, pode combinar antes o deslocamento com um remis.
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15 de junho de 2013 at 00:26Pingback:
14 de junho de 2013 at 23:24Ludmila Viana
10 de junho de 2013 at 17:47Boa tarde, Camila! Tudo bem
Primeiramente gostaria de parabenizá-la pelo blog, que é simplesmente fantástico! Você tem o dom de nos deixar ainda mais encantados pelos lugares que gostaríamos de conhecer (fora a riqueza de detalhes)!
Eu e meu noivo viajaremos em agosto para Santiago, de lá iremos para Puerto Varas e enfim chegaremos em Bariloche (através do Cruce Andino). Pense na minha ANSIEDADE! Nunca vi neve na vida! Rio à toa só de pensar! Antes de Bariloche, vou ao Valle Nevado e Farellones, no Chile. Já vai dar pra sentir um gostinho…
Em Bariloche, passaremos 3 dias inteirinhos (sem contar com os dias da chegada e de ir embora). Queria sua opinião sobre o que devemos fazer em cada um desses 3 dias (sugestão de programação), pois sabemos que são poucos (ou seja, devem ser aproveitados ao máximo!). Bem… sei que o Cerro Catedral tomará conta de um desses três dias! Como informação adicional, temos a intenção de chegar lá de ônibus ou taxi, o mais cedo possível (o que seria cedo pra você?). Nosso objetivo: quero conhecer a base do Cerro, a NEVE, me divertir, pegar os bondinhos possíveis, teleféricos, conhecer tudo por lá, contemplar a natureza, comer e de repente fazer algum “esporte” levinho na neve (tubing ou andar de raquete, por exemplo). Já meu noivo, quer fazer tudo isso, e ainda arriscar no snow (ele nunca fez isso! Vai precisar de aula…). Quanto você acha que iremos gastar neste dia inteirinho (contando também com alimentação e aluguel das roupas)? Onde devemos alugar as roupas para neve, no centro de Bariloche e já irmos vestidos, ou lá no Cerro mesmo? Eu e meu noivo temos botas de couro. Elas podem ser usadas na neve, ou temos que alugar botas apropriadas também? As nossas botas servem para pelo menos chegarmos ao local (a dúvida também é: usaremos nossos próprios calçados em algum momento??? kkkkk É melhor bota de couro ou tênis?)? Que tipo de calçado você usou?
Vamos seguir sua dica e comprar as luvas impermeáveis quando chegarmos no Chile, mas ainda tenho dúvidas sobre quais meias devemos comprar, se são necessários protetores para orelhas, etc. Você comprou os gorros de vocês aqui no Brasil? E as meias? Quais você indica? Já estamos providenciando as segundas peles…
Outras dúvidas: devemos comprar pelo menos um casaco impermeável para cada um, ou esse tipo de casaco pode ser alugado lá mesmo (falo com relação ao custo-benefício, já que é pra ser usado uma vez na vida…)? E se for para comprar, deixa para o Chile ou compramos aqui? E quanto à segunda camada de roupa, após a segunda pele (abaixo do impermeável), as pessoas recomendam fleece ou polar. Você indica alguma marca (feminino e masculino)? Você deixaria pra comprar lá ou compraria aqui no Brasil?
Desculpe-me pelo bombardeio de perguntas, mas estou cheia de dúvidas… kkkkkkkkkkkk e morta de vergonha também! Pareço uma criança…
Fico aguardando também sua sugestão sobre os outros dois dias de passeio!
Um beijo e muitíssimo obrigadaaaaaaaa!
Lud
Camila Guerra
11 de junho de 2013 at 00:28Oi Ludmila, Obrigada! :)
Entendo a ansiedade, são muitos detalhes pra organizar. Mas calma, vou te ajudando no que eu souber.
Neve é tudo de bom! Meu primeiro contato com ela foi em Bariloche e achei o máximo. :)
Já que você reservou um dia para o Cerro Catedral, acho que vale a pena fazer o Cerro Tronador com Ventisquero Negro. É lindo demais. No outro dia você pode fazer o Circuito Chico pela manhã (com Campanário) e à tarde ir a outro local como Cerro Otto, por exemplo. Tanto Otto como Campanário têm vistas incríveis! No Otto tem a confeitaria giratória que é muito interessante e lá se pode fazer esquibunda, caminhar no bosque com raquetes de neve.
Aproveite o dia que chegar (ou que sair) para passear pelo Centro Cívico de onde se tem uma vista interessante.
Catedral abre às 09h, te aconselho chegar nesse horário para aproveitar o dia todo. Catedral fica um pouco distante da cidade e por isso o taxi vai ficar meio salgadinho. A não ser que você consiga pessoas para dividir com você. Ônibus é tranquilo mas vai cheio e volta cheio. Há também empresas que oferecem serviço de transfer em van. Você pode se informar no seu hotel quando chegar.
Eu não esquiei, mas se você for fazer aula e alugar equipamentos, calcule cerca de US$ 200 por pessoa para passar o dia esquiando. Fora alimentação, que vai depender muito do que você escolher comer. Mas tenha em mente que lá no Catedral os preços dos alimentos são mais altos que na cidade.
Quanto a bota de couro, precisa ver se ela é impermeável. Se não for, compre outra ou alugue por lá. Se não vai usá-la de novo, aconselho alugar. Se preferir comprar, o Chile é muito mais barato que Brasil e que Argentina para comprar roupas e equipamentos de neve. Sem uma bota impermeável você vai congelar na neve pois vai molhar com certeza absoluta.
Nos passeios fui sempre com minha bota impermeável. Essa aqui: http://www.viagenseandancas.com.br/2011/10/como-comprar-botas-asolo-online
Levei uma de couro da Bull Terrier que não é impermeável e usava ela na cidade à noite. Dá pra usar tênis no centro da cidade e em alguns passeios onde você não terá contato com neve.
Meia é um assunto importante! Dá uma olhadinha aqui: http://www.viagenseandancas.com.br/2013/02/a-importancia-das-meias-para-a-saude-dos-pes/
Não usei protetores para orelhas. Nos dias mais frios usei gorrinhos de fleece que são super quentinhos. Os gorrinhos já protegem as orelhas. Eu tenho um da Curtlo que comprei aqui. Como faço atividades de montanha, ja tinha meias, botas, fleeces, gorros, etc. Não comprei nada lá, só as luvas pra neve.
Pelo que eu sei, fleece e polar é a mesma coisa. Aqui chamamos fleece, lá chamam polar.
Os casacos você pode alugar ou comprar por lá. Lembrando que se resolver comprar, vale mais a pena no Chile. Não compre nada no Brasil, aqui é caro demais!
Usei sempre uma segunda pele + fleece + casaco impermeável e passei muito bem. Na parte de baixo também usava segunda pele e um jeans. Para esquiar ou brincar na neve o jeans não serve. Vai ter que alugar uma calça impermeável mesmo.
Quanto a marcas, há várias muito boas como Salomon, The North Face, Patagonia, Marmot, Columbia… é só você procurar uma loja que venda esse tipo de material e escolher. Há muitas marcas boas.
Alugar as roupas no centro da cidade sai mais barato e você pode ir vestida. Se resolver alugar lá, pode alugar um locker para guardar suas roupas e sapatos na base do Cerro. Se você não for de taxi ou carro próprio, aconselho a alugar o equipamento de esqui lá no Cerro Catedral mesmo pois andar com aquela tralha toda no ônibus, na minha opinião, não vale a economia.
É isso. Mais dúvidas é só perguntar. ;)
[]’s
Ludmila Viana
11 de junho de 2013 at 15:32Camila, bom dia!
Obrigada pelo retorno imediato! rsrsrs
Vamos lá: concordo com o passeio ao Cerro Tronador (vi o seu vídeo, lindíssimo!) em um dos dias. Ele dura 1 dia inteiro? Quanto ao passeio no Centro Cívico, fiquei preocupada, pois nos dias de chegar e ir embora, infelizmente não teremos como fazê-lo, pois chegaremos à noite e sairemos de manhã cedo. Ficaremos hospedados na Mitre, então estaremos no lugar certo, né? rsrsrs
Com relação ao Circuito Chico pela manhã (com Campanário) e à tarde o Cerro Otto, não seria o caso de escolhermos um deles, e no outro turno o Centro Cívico? O que acha? Pela sua descrição, acho que vou gostar mais do Otto… rsrsrs passar um turno por lá é muito caro (com atrações, comida, etc)? Falo em escolher, porque não gostaria de deixar de ir ao Centro…
Quanto ao Catedral, meu noivo vai resolver se vai fazer snow mesmo… já disse a ele que vai ficar salgadoooo!!!!
Definitivamente, nossas botas de couro não são impermeáveis! Não sei se seria vantagem comprarmos, pois tudo indica que só teremos contato com neve umas 4 vezes durante esta viagem. Depois, só Deus sabe quando viajaremos para um local com neve novamente… pensamos em alugar. No local onde se aluga as roupas de neve, se aluga as botas também? Elas são pelo menos “usáveis” (bonitinhas)?
Vamos levar as nossas para usarmos na cidade e outros passeios (ah! No passeio do Cerro Tronador, há contato com neve?). Não se esqueça que antes iremos ficar em Santiago!
Pode deixar que compraremos as meias certas e gorrinhos de fleece! Amei as dicas!
Quanto ao Fleece/Polar, vou ter que comprar mesmoooo! E mais de uma, pois não tenho o que colocar sobre a segunda pele! Só não sei se compro eles aqui no brasil (pela internet) ou em Santiago. Não se esqueça que a gente aqui em Salvador desconhece tudo o que esquenta!! Não temos inverno de verdade, né?
Os casacos impermeáveis, você disse que podemos alugar ou comprar lá no Chile. Mas os impermeáveis só serviriam para momentos na neve, ou servem também para outros momentos do dia ou da noite? Porque se servirem para outras ocasiões da viagem, vai ser melhor comprar por lá assim que chegarmos… aí, nos dias de neve, basta alugarmos as calças e as botas!
Obrigada pelas dicas das camadas! Vou seguir você! Como não sou friorenta, vai dar certo!
Ah, Mila! Não poderia deixar de perguntar! As pessoas que alugam botas e calças para neve no Centro, pegam ônibus vestidas assim?????? Fico com medo de pagar mico! kkkkkkkkkk
Beijos,
Lud
Camila Guerra
11 de junho de 2013 at 17:22O Centro Cívico é no final da Mitre, bem pertinho. Você pode passar lá quando retornar de um dos passeios. No Centro Cívico está o centro de informações turísticas, fica pertinho do centro de patinação no gelo. Não tem nada pra “fazer” lá, é só mesmo pra tirar umas fotos e tal. É como se fosse uma praça.
Dá pra passar um dia inteiro no Cerro Otto, mas como vocês terão pouco tempo, o melhor seria fazer com o Circuito Chico ou pelo menos o Campanário sozinho. Sugiro que você acorde cedo pra ver o sol nascer no Centro Civico e aproveite as primeiras horas do dia para fazer suas fotos por lá. Pode então depois ir ao Campanário e em vez de fazer o Chico, irem direto pro Otto… aí vai depender de como querem aproveitar seu tempo.
A subida/descida pelo teleférico do Otto está em 2013 AR$ 120. Nós pegamos o ônibus gratuito deles que sai da Mitre, tanto pra ir quanto pra voltar. As coisas na confeitaria giratória são mais caras do que na cidade, mas também não achei nada absurdo. Passamos o dia inteiro lá entre cafés, chocolates quentes, almoço, lanches, etc. Depois de um tempo na neve, uma bebida quente é essencial!
Pra temporada 2013 no Otto: Caminhada com raquete AR$ 70 (aprox 1 hora); esquibunda AR$ 70 com 4 descidas na pista e 4 subidas no trenzinho.
Em um só local você pode alugar a roupa toda+botas. Preste bastante atenção nas peças pra não alugar uma com furo/rasgo. Se passar neve você congela de frio! As botas não são das mais bontinhas não… geralmente são brutas mas todo mundo anda com elas pra todo lado por lá. Não se preocupe em manter a aparência. O importante lá é não sentir frio e ninguém liga pro que você está vestindo. No ônibus e nos cerros você vai ver muita gente vestida pra neve, inclusive com aqueles macacões coloridos de neve.
O passeio ao Tronador dura o dia todo. Neve lá vai depender da época que você for. Se tiver havido uma nevasca, vai pegar um pouco de neve no caminho, mas não necessariamente passar caminhando por ela. Quando fui só tinha neve na montanha mesmo e não se chega lá com esses passeios.
Se não tiver fleeces mas tiver blusas grossas e quentinhas de lã, também serve. Mas o impermeável por cima é essencial em ambos os casos. Seu casaco impermeável pode te servir também para enfrentar dias de chuva e/ou vento em passeios que fizer em outros locais/cidades e até dias mais frios sem neve, com outra blusa por baixo. Aí vai depender da sua realidade aí. Eu usei meu impermeável direto pois ele corta vento e o vento de lá é gelado!
No seu lugar eu deixaria pra comprar tudo o que for comprar em Santiago (incluindo a segunda pele). Vai conseguir produtos/marcas muito boas a preços justos. Aqui no Brasil você paga o dobro/triplo do preço. Na hora de comprar o fleece, preste atenção na grossura dele. Geralmente se classifica como 100, 200, 300. Sendo 100 o mais fino e mais “flexível” e 300 o mais grosso e mais pesado. E os preços acompanham, claro.
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Marcus Passos
9 de junho de 2013 at 02:18Olá Camila, olhe eu aqui de novo!!!rsrsrs.
Tenho dúvidas em relação as tarifas cobradas no cerro catedral:
-o passe(no meu caso, vou ficar o dia inteiro) vale p/ todos os meios de elevação?!!! ou só entrada no parque?!!!
-quero curtir o snowboard(pois sou praticante do surf), sendo esse o grande objetivo além de curtir a paisagem e a neve (sou marinheiro de primeira viajem, rsrsrsr). Quais seriam essas taxas no parque? Entrada, aluguel de equipamentos,aulas, acessos?!!! Vou com minha esposa e 2 filhos adolescentes, não creio q todos irão optar por snowboard, já q gosto de adrenalina. Em média quanto eu gastaria pela prática do snow e tudo incluso(tickets de acesso, aula, etc…).
-é obrigatório fazer aula p/ descer nas pistas?!! ou cada qual assume sua responsábilidade(sei q tem o seguro dos equipamentos, no caso de quebrar).
-quanto gastaria num dia de diversão no catedral, uns AR$1800,00 ou mais pelas 4 pessoas?!! Vi q as tarifas são AR$305,00 por pessoa. Existiria um pacote p/ a família?!!!
-Cerro Bayo é mais barato e menos cheio q o Cerro catedral?!!
Ufa!!!!! acho q é isso ai, rsrsrs…vai desculpando tantas perguntas, sabe como é né, marinheiro de primeira viajem, rsrsrsr…desde já agradeço e parabenizo pelo blog q é muito útil, vlw.
Camila Guerra
10 de junho de 2013 at 01:37Oi Marcus,
Como não esquiei, não me preocupei com valores e outras coisas relativas ao esqui. Mas te ajudo com prazer no que eu sei, vamos lá:
– Cerro Bayo costuma ser um pouco mais barato sim, mas o deslocamento até lá acaba não compensando a diferença pois é muito mais longe de Bariloche do que o Catedral. Mas você pode escolher, por exemplo, esquiar um dia no Catedral e outro no Bayo e aproveitar para visitar Villa la Angostura. Quanto a ser menos cheio, não sei te dizer. Mas já li por aí que o Bayo é muito bom para iniciantes. Tem bem menos estrutura e é infinitamente menor que o Catedral.
– Não é obrigatório fazer aulas. Você é responsável por você. Mas é aconselhável para quem nunca esquiou. Além de aprender sobre o equipamento e como manejá-lo, você pode aprender muito com o professor sobre as pistas, quais passes comprar, onde ir e tal.
– Pelo que eu entendi, o passe diário te dá acesso aos meios de elevação que são específicos para esquiadores/snowboarders. Acho que AR$ 1.800 para 4 pessoas é pouco. Eu calcularia cerca de AR$ 900-1000 por pessoa para um dia de esqui (incluindo aula coletiva + meios de elevação + aluguel de equipamentos). Imagino que você deve conseguir desconto para 4 pessoas tanto na aula quanto no aluguel dos equipamentos, mas não sei quanto ao passe para esquiadores.
Me parece que nessa temporada lançaram um tal de keycard, pelo qual você paga AR$ 100. Se devolver o cartão em boas condições, a grana é devolvida.
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Alex
14 de maio de 2013 at 23:25Olá, Camila,
Como poderia conversar com você melhor ? Estou indo em Julho para Bariloche, e estou entupido de dúvidas. Adorei seu relato, e estou tentando planejar o melhor possível.
Será que tem como me contactar ?
Agradeço desde já.
Um abraço…
Alex.
Camila Guerra
16 de maio de 2013 at 00:36Olá Alex,
Será um prazer te ajudar, mas poste suas dúvidas aqui mesmo pois pode ser as mesmas dúvidas de outras pessoas. Assim a gente ajuda outros também. ;)
[]’s
Alex
16 de maio de 2013 at 11:26OK, Camila, é que são muuitas dúvidas, e como costumo teclar muito, mas vamos lá, vou postando aos poucos…
1) Carro: já li muitos comentários sobre carro, mas ainda tenho dúvidas. Minha experiência com carro no exterior limita-se a Orlando, que só posso dizer uma coisa: perfeito. Tenho um filho de 10 anos. Gosto de ter liberdade de ir a hora que quero, votar a hora que quero (pros cerros, por exemplo). Por isso não pego mais pacotes. Ficaremos no Villa Huinid, não sei se é longe ou perto, então, se vale a pena alugar um carro ou utilizar os remis. Pretendo fazer umas 3 excursões que já terão os transportes, então esses dias não utilizarei o carro, a não sei à noite para jantar (os hotéis, ou restaurantes, lá costumam ter transporte para a cidade?). Também, vou em alta temporada, não sei como são as estradas lá com a neve, embora não me assuste. Mas o que não queria é alugar um carro e ele praticamente ficar encostado, perda de dinheiro (que já está pouco).
Camila Guerra
16 de maio de 2013 at 13:20Oi Alex,
Não tem problema, a gente vai conversando por aqui. Se tiver dúvidas específicas sobre os passeios que eu fiz, poste nos artigos sobre eles, assim fica mais fácil do pessoal acompanhar também.
Eu aluguei carro por 3 dias e não me arrependo. Dá uma flexibilidade grande e dirigir em Bariloche é a coisa mais tranquila do mundo. A cidade é pequena, bem sinalizada e há placas indicando os pontos turísticos. Tranquilo.
Pelo que vi na Internet, seu hotel fica a aprox 3km da Rua Mitre, que é onde está o principal comércio e agências da cidade. Aí vai depender da sua disposição pra caminhar e do tempo também. À noite vai precisar do carro ou taxi. O próprio hotel pode te indicar a melhor opção. Se preferir economizar uma graninha, passa ônibus na rua do seu hotel, mas precisa comprar um cartão pré-pago no centro da cidade para o ônibus. Nunca ouvi falar sobre transporte gratuito que pega os turistas para levá-los aos restaurantes em Bariloche, como temos em alguns locais no Brasil. Acho que não tem. Com excessão do Refúgio Arelauquen, La Cueva e similares que são restaurantes caros, um passeio em si.
Cerro Catedral te aconselho a fazer com carro alugado. Fui com carro e voltei num outro dia de ônibus. É tranquilo também mas além de perder muito tempo, há o inconveniente de ter que esperar ônibus que, na alta temporada, vai lotado. Então, carro aqui ajuda muito. Cerro Otto tem o ônibus “gratuito” do próprio cerro, fomos e voltamos com ele. Sete Lagos sem carro acho que não vale muito a pena…
Quanto às estradas, são muito boas, mesmo as de rípio. Se for pegar neve na estrada, precisa usar as cadenas (veja isso na hora de alugar o carro). Mas o maior problema é o gelo na estrada (inclusive dentro da cidade) pois muitas vezes ele forma uma “capa” fina e imperceptível. Evite dirigir muito cedo ou antes do sol sair. Espere que o movimento das pessoas e o sol “limpem” o gelo das ruas.
Enfim, é isso. Estou às ordens. ;)
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17 de dezembro de 2012 at 22:38Pingback:
17 de dezembro de 2012 at 11:48Claribel
5 de dezembro de 2012 at 13:38O que vale mais a pena: alugar um carro ou pegar eurcxsf5es para os pontos turedsticos de Bariloche? Estaremos em 4 pessoas e iremos no inverno. De1 para transitar de carro na neve sem problemas?
Camila Guerra
5 de dezembro de 2012 at 20:49Olá, Claribel!
Para um grupo de 4 pessoas, vale a pena alugar um carro se as condições das estradas estiverem boas. Dirigir na neve requer muita atenção e o uso das ‘cadenas’ nas rodas para dar mais aderência.
Outra opção é alugar um remis, são taxis que você combina o preço antes e racha o valor com seus colegas. Usando os remis você não vai ter que se preocupar em dirigir com neve na estrada.
Nós alugamos carro para algumas atrações e contratamos agências em outras, mas não havia neve na estrada e estávamos em duas pessoas.
Já que você vai no inverno, uma coisa que você não pode esquecer é de perguntar sobre as condições da estrada antes de começar a percorrê-la. Pode ser que algumas fechem se nevar muito.
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