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Em Bariloche o que não falta são bons resturantes e pratos interessantes e diferentes para um bom almoço ou jantar. Em nossa estadia por lá, resolvemos experimentar alguns dos resturantes mais comentados e outros mais simples, mas nem por isso de qualidade inferior.
Curioso nos restaurantes em Bariloche é que você paga para sentar-se à mesa. É, também achei estranho, mas é mais comum do que a gente imagina. Quando você receber a sua conta ao final da refeição, repare que um dos itens é o tal “cubiertos”. Nada mais nada menos que o valor que você paga ao restaurante para ter direito a usar os talheres. O valor varia muito mas geralmente fica em torno de AR$ 4 a AR$ 6 por pessoa.
Outra coisa que vale comentar é que, na Argentina, os 10% do garçom não vêm incluídos na continha. Em alguns lugares eles até escrevem à caneta na conta dos estrangeiros, mas na maioria das vezes, se você quer pagar os 10% ao garçom (ou o valor que desejar), tem que fazer o cálculo você mesmo e entregar o dinheiro a mais.
Nessa viagem praticamente só jantamos pois durante o dia estávamos nos passeios. Geralmente comíamos um sanduíche e deixávamos a refeição principal para a noite. Nos meses de alta temporada, os restaurantes em Bariloche lotam e é comum ter fila de espera.
De um modo geral, os preços dos restaurantes em Bariloche e região não são absurdos, como muita gente pensa. Com cerca de AR$ 120-200 (dependendo do restaurante e do prato) duas pessoas comem muito bem, com bebidas incluídas.
A região de Bariloche tem alguns pratos típicos, como o famoso cordeiro patagônico, a carne de cervo e de javali, além da tábua de defumados com produtos da região. Nós experimentamos alguns e contamos nossa opinião.
Restaurante La Marmite
Vamos começar do começo. Esse foi nosso primeiro restaurante da viagem. A especialidade do La Marmite é o fondue que, diga-se de passagem, é realmente uma delícia. Em nosso primeiro dia na cidade andamos bastante procurando no comércio da rua Mitre uma luva impermeável. O bate perna nos deixou com muita fome e logo começamos a pensar onde iríamos jantar. Foi quando olhei para cima e vi a placa do La Marmite, sobre o qual eu já tinha lido boas coisas.
O restaurante é relativamente pequeno, mas uma gracinha. Ambiente super aconchegante e o melhor atendimento que recebemos nos restaurantes da cidade.
O Boliche de Alberto é um dos restaurantes mais falados do centro de Bariloche. Fomos animados para comer um cordeiro patagônico, prato típico da região. Seria a primeira vez que provaríamos o cordeiro. Chegando lá, prontamente um garçom nos conduziu à uma mesa. O bom atendimento parou aí. Os garçons estavam mal humorados e debochados e achei o ambiente muito feio e incômodo. Pedimos o cordeiro, que eu particularmente não gostei. A carne em si é bem saborosa, mas é muito gordurosa e ossuda. O cordeiro veio servido com batata frita (tinha opção de purê de batatas) – ou eu deveria dizer pedaços de pau fritos? – pois estavam duras como pedacinhos de pau. O Boliche de Alberto é também conhecido por suas parrillas, uma espécie de churrasco argentino. Não experimentamos parrilla, mas pela experiência no geral, não recomendo o Boliche de Alberto – Parrilla. Certamente um restaurante que estará fora da minha lista numa próxima visita à cidade.
Rastaurante Boliche de Alberto – Pastas
Muito frio cai bem com uma massa quentinha. Bem pertinho do Boliche de Alberto Parrilla está o Boliche de Alberto Massas. Esse sim gostamos muito. Atendimento bem melhor, garçons bem atenciosos e tudo bem rápido. Tomamos vinho tinto e escolhemos lasanha à bolonhesa. Pedimos uma sugestão à garçonete que nos atendeu e ela sugeriu que dividíssemos a lasanha em dois pois o prato vem muito bem servido.
Restaurante Familia Weiss
O restaurante Familia Weiss é lindo, muito bem arrumado e decorado, o ambiente muito bacana, a iluminação é linda. Achei o atendimento fraco, os garçons muito fechados e distantes e custam a atender. Confesso que esperava mais, mas a truta estava bastante boa. Nesse dia eu estava muito cansada e achei que o cansaço havia atrapalhado meu julgamento sobre o restaurante. Por isso, quis voltar uma outra vez.
Restaurante da Confeitaria Giratória do Cerro Otto
Passamos o último dia da viagem brincando com a neve no Cerro Otto. Depois de dias de chuva, conseguimos ver neve cair por lá. Ao longo do dia, fomos várias vezes à confeitaria giratória, que é um charme por si só. Um café para espantar o frio, um chocolate quente para trazer o corpo de volta à vida… aproveitamos e almoçamos por lá um ravioli. O preço é um pouco salgado e o prato não é dos mais fartos, mas compensa. Gostamos bastante do ravioli e à tarde experimentamos os tostados deles, também muito bons. A vista é linda!
Restaurante Doña Quela, San Martín de Los Andes
Depois de fazer a Rota dos Sete Lagos, pernoitamos em San Martín. Pedimos referência de restaurante no hotel e chegamos ao Doña Quela. Pedimos os famosos ojo de bife e bife de chorizo tão famosos na Argentina. E fazem jus à fama. O restaurante é bem aconchegante, a comida muito boa e o garçon que nos atendeu, uma simpatia. Recomendo.
Restaurante Girula
Bem, não nos recordávamos o nome desse restaurante. Então perguntei a um amigo de Bariloche que, pela minha descrição, concluiu ser o restaurante Girula. Como não encontrei fotos, não consegui identificar o lugar. Queria falar do nhoque com molho de alfavaca que comemos nesse restaurante de massas que o guia Rodi nos indicou. Maravilha! É um restaurante pequeno e me pareceu ser mais frequentado por moradores da cidade. Alguns turistas. Fica localizado perto do hotel Panamericano e perto também de outros restaurantes mais “famosos”. O ambiente é um pouco confuso pois o restaurante é pequeno, mas gostamos muito da comida.
Outros locais onde comer:
Em todos os cerros você encontra abrigos no alto da montanha ou lanchonetes na parte baixa como é o caso do Cerro Catedral.
No Catedral experimentamos as tortas de maçã e de limão do Refúgio Lynch e empanadas em uma das lanchonetes de dentro do shopping na base do Cerro. Por lá há de tudo. As lanchonetes estão espalhadas por toda a parte. Na Rua Mitre, no centro de Bariloche, há muitos cafés, muitos mesmo. Além disso, você pode comprar empanadas e outros tipos de comida no mercado a preços bem baixos. De lá só experimentamos as empanadas e achamos fraquinhas. Mas você pode montar “marmitas” com as opções que eles oferecem. Barato, só não sei dizer se a qualidade compensa.Por todo o centro da cidade há restaurantes dos mais variados que oferecem diversos tipos de preços e cozinhas.
No caminho para o Cerro Tronador, já dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi, almoçamos na Hostería Pampa Linda. Não há muitas opções e a comida é cara, mas não achamos ruim. Fomos de nhoque com carne assada. Um prato muito simples, com molho mais simples ainda. Quebrou o galho.
Ao final do Circuito Chico, pertinho de Puerto Pañuelo, existe também um pequeno restaurante que serve sopas, empanadas, tortas e outros pratos. Gostamos bastante das empanadas de lá.
Para os interessados em alimentação bem mais em conta, para o almoço encontra-se no centro da cidade restaurantes chamados “tenedores libres”, onde você paga um valor fixo e pode se servir à vontade.
Ah, sim, os vegetarianos não ficam de fora pois tem lá o El Vegetariano. O próprio nome já explica, né? :)
No que diz respeito à gastronomia, Bariloche é uma cidade espetacular. As opções de restaurantes são muitas e as culinárias também.
Quando planejar sua viagem, não se esqueça de incluir um roteito gastronômico. Você não vai se arrepender.
Mapa marcando os restaurantes comentados nesse post:
View Onde comer em Bariloche, ArgentinaVer mapa maior
Outros posts sobre Bariloche e arredores:
– Sessenta dicas rápidas sobre Bariloche e região
– Como se vestir na neve
– Roteiro de 4 dias em Bariloche
– Circuito Chico e Cerro Campanário, Bariloche
– Hotel del Viejo Esquiador, San Martín de los Andes
– Hotel Nahuel Huapi, Bariloche
– Domingo de neve no Cerro Otto, Bariloche
– Villa la Angostura e Cerro Bayo
– Passeio Lacustre: Isla Victoria y Bosque de Arrayanes
– Cerro Catedral, o centro de esqui mais importante do hemisfério sul
– Rota dos Sete Lagos, de Bariloche a San Martín de Los Andes
– Cerro Tronador e Ventisquero Negro
– Bariloche, Argentina. E tinha neve no paraíso!
– De San Martín de Los Andes a Bariloche por Rinconada
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13 Comments
Priscila Pereira
9 de maio de 2014 at 17:49Boa tarde!
Estou pretendo ir a Bariloche no inicio de Set/2014 e estou querendo fazer um levantamento de quanto devo gastar em média para comer durante 8 dias. Serão duas refeições por dia, já que o café da manhã será gratuito no hotel.
Algumas pessoas que já foram, falam em média de U$ 60.00 o casal, por refeição. Porém, estive hoje na CVC e a mesma me deu um levantamento de U$ 70.00 a U$ 100.00 individual por refeição.
Por acaso você pode me ajudar neste levamento? Estou super confusa.
Att.,
Priscila Pereira.
Camila Guerra
13 de maio de 2014 at 00:11Olá, Priscila!
Valor da alimentação depende muito do restaurante, do tipo de prato, da bebida que vai acompanhar e se vai em alta/média ou baixa temporada. Pelo que tenho visto dos valores de 2014, acho que dá pra reservar cerca de 200 PESOS por pessoa/refeição em bons restaurantes (mas não nos restaurantes badalados). Achei o valor que a CVC te deu um pouco fora da realidade no momento.
[]’s
Josete
30 de janeiro de 2014 at 10:48Qual o mês da viagem a bariloche?
Camila Guerra
31 de janeiro de 2014 at 11:04Olá, Josete!
Meio de setembro.
[]’s
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1 de julho de 2013 at 05:48Tiffany
30 de junho de 2013 at 16:21apaixonada com seu blog! Eu e minha família vamos para Bariloche daqui duas semanas (13 de julho) e juro, fiquei mil vezes mais empolgada depois de ver tantas fotos tão lindas de lá! tipo… OMG é perfeito! Parabéns pelo blog, pelas fotos, pelo diário de viagem, por tudo!
Camila Guerra
30 de junho de 2013 at 16:25Oi, Tiffany!
Obrigada pela visita e pelos elegios! Muito bom conseguir inspirar as pessoas. :)
A região de Bariloche é incrível, tenho certeza que você vai se apaixonar.
Boa viagem!
[]’s
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23 de abril de 2013 at 16:12Pingback:
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