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Essa caminhada foi muito bacana.
Um amigo nos chamou para fazer uma trilha até o Morro do Cantagalo com um grupo trilheiro chamado Pé na Trilha.
Infelizmente, ou felizmente, tivemos contratempos e a decisão foi partir para Araras, um bairro de Petrópolis, e tentar fazer a Pedra da Cuca por lá.
A entrada da Cuca é pelo Vale das Videiras, mas sabia-se que o proprietário do terreno onde a trilha começa, tinha fechado a entrada e ninguém mais estava conseguindo passar. Então, tentamos por Araras.
A trilha começa no meio do mato e atravessa um riacho. Chegamos então num pequeno cruzamento que dá vista para um vale muito bonito. A trilha para a Pedra da Cuca fica à esquerda de quem sobe. Mas, estava completamente fechada, tomada pelo mato.
Tentamos então dar a volta e ver se achávamos uma outra passagem contornando a trilha fechada. Mas, novamente não deu certo.
Mas, para minha felicidade, o pessoal conhecia uma montanha muito bacana, cuja entrada é de frente à suposta entrada para a Cuca: Palmares.
Vista de longe e dependendo do ângulo, ela se parece com um gigante deitado. Inclusive o rosto é perfeito. Na subida, um dos colegas foi batendo o facão pois algumas árvores espalharam seus galhos sobre a trilha. Mas ela é bastante fácil. É só seguir o bom senso.
Embora fosse inverno, estava bastante quente e o dia, maravilhoso!
Palmares tem dois cumes. Ou, tem duas partes. Ficamos na primeira, pois para passar para a segunda parte, tem uma divisão enorme na rocha e aí só com corda e boa vontade. Como nossa intensão nunca é “conquistar” nada, e sim apreciar o visual e a energia do lugar, ficamos felizes parando na primeira parte sem correr riscos.
Dali se vê a Pedra da Cuca, Araras, além de outras montanhas próximas muito interessantes.
Paramos, fizemos um lanche, tomamos uma água, batemos papo, tiramos fotos e ficamos ali vendo a beleza da natureza. De todas as montanhas visitadas até aqui em Petrópolis, Palmares foi uma das que mais que deixou feliz. Em seu cume não se ouve som de carro, cachorro, pessoas gritando, som alto…. nada! Nessa montanha se pode desfrutar da paz momentânea que ela proporciona. Sei que em muitas outras isso também é possível e ainda chego nelas!
Hora de descer. Eu então dei um pulinho simples da pedra na que estava sentada e… virei o pé! Ai… doeu até no coração. Primeiro pela dor em si e segundo pelo medo de não conseguir descer a montanha. Minha bota cano baixo da Bull Terrier não ajudou muito nessa hora. Mas meu corpo estava quente e a dor logo passou e se transformou em um pequeno incômodo.
A descida foi tranquila e logo em frente à estradinha que leva à trilha, tem um bar onde se pode comprar água, refri ou até fazer um lanchinho simples. Ali também é o ponto de ônibus e nos sentamos para esperar. De Araras até Bonsucesso, de ônibus, foi tudo bem. Descemos em Bonsucesso para pegar outro ônibus até Corrêas onde nosso carro estava estacionado. Aí a dor veio com tudo. Já tinha anoitecido, o tempo esfriado e o meu corpo também. Quando chegamos no carro, eu mal conseguia colocar o pé no chão. Em casa tomei um bom banho e parti para o gelo. Acho que ele me salvou, pois isso aconteceu no sábado, quando foi na segunda feira quase não mancava mais. Foi só o susto mesmo. Ufa!
Mas serviu de experiência.
Foi um dia cansativo pois andamos bastante tentando achar caminho até a Pedra da Cuca, que ficou para uma outra ocasião. Mas, valeu a pena, Palmares é um lugar lindo!
Visualizar Palmares, Petrópolis, RJ em um mapa maior
2 Comments
Fabio Fliess
8 de abril de 2011 at 01:24Oi Camila.
Boa noite!!!!
Muito legal o site de vocês… Também fazemos muitas caminhadas aqui em Petrópolis.
Estive no Palmares em março desse ano. A trilha estava um pouco fechada, mas o lugar é muito bonito!!
A Pedra da Cuca eu fiz em 2009 e o acesso foi bem tranquilo e os moradores muito atenciosos. Vocês foram pela Estrada Som das Águas, depois da Cascata de Ponte Funda?????
Abraços e parabéns pelo trabalho aqui.
camilaguerra
11 de abril de 2011 at 01:32Oi Fábio,
Obrigada pela visita!
Na verdade, não chegamos a tentar o acesso tradicional da Cuca. Tentamos por Araras, por um caminho antigo que, pelo jeito, não se usa mais. Estava completamente fechado. Tentamos também dar a volta continuando a trilha, mas também não encontramos passagem. Ficou para a próxima.
Abraços,