Parque das Aves, Foz do Iguaçu, PR

Este artigo faz parte da série Foz do Iguaçu, onde descrevemos várias visitas feitas durante nossa viagem.

Em nosso roteiro inicial, o Parque das Aves estava programado para o mesmo dia que visitamos as Cataratas brasileiras. Infelizmente choveu tanto que não havia como fazer a visita naquele dia. Deixamos então o Parque das Aves para o último dia. No site deles há material para você ter uma idéia de como o parque é.

Acordamos cedo, pegamos um taxi e chegamos no parque por volta das 09:00. O Parque abre às 08:30 e fecha às 17:30.

Como o sol estava finalmente dando as caras, vesti uma calça mais curta e uma blusa mais fina. Me arrependi! Então a primeira dica é: se você for visitar o parque fora do verão, capriche na roupa pois lá dentro faz um frio danado! As trilhas que levam aos viveiros passam pela mata e isso ajuda a esfriar o ambiente.

Embora nossa viagem tenha ocorrido no meio de um feriado, quando chegamos o Parque estava vazio. Depois as pessoas começaram a chegar em maior quantidade. Achei as aves um pouco sonolentas. Algumas escondiam o bico nas penas e fechavam os olhos para um cochilo. Acho que chegamos cedo demais! :P

O Parque das Aves é um empreendimento particular e fica perto do Parque das Cataratas do Iguaçu, lado brasileiro. Foi fundado em 1994 pelo casal Dennis e Anna Croukamp.

Logo no início encontramos várias espécies de aves em viveiros. Andando mais um pouco chegamos no lago dos flamingos.

São muitos flamingos passeando tranquilamente e sem se importar com quem está de olho neles.

Passando os flamingos entramos em grandes viveiros. Os funcionários do parque pedem atenção na hora de abrir as portas para não deixar nenhum pássaro escapar.

A maior atração do parque são os tucanos. Ficam bem perto e fazem até pose para foto. É comum também eles darem vôos rasantes nos visitantes. Parecem dóceis, mas dizem que bicam se alguém tentar tocá-los.

A propósito, é proibido tocar nas aves ou alimentá-las.

As tilhas que levam para os diversos viveiros são pavimentadas e dão acesso fácil a cadeirantes.

O parque oferece boa estrutura, tem banheiros, lanchonete e lojinha com muitas opções de presentes. Ao longo do caminho entre os viveiros, encontramos muitos bancos, possibilitando um descanso a qualquer momento. A trilha é toda plana, tirando o pedaço que passa pelo lago onde vivem os jacarés.

Junto com eles moram peixes e tartarugas. Além, é claro, dos filhotinhos.

Na frente de cada viveiro encontramos informações sobre a espécie que está naquele viveiro.

É uma visita muito interessante, especialmente para quem gosta de fotografar aves.

Infelizmente, alguns turistas bobos ficam tentando assustar as aves e muitas vezes conseguem. Fique longe também dos grupos numerosos pois eles são geralmente mais bagunceiros e atrapalham quem gosta de silêncio e quer fotografar.

Notamos também que os estrangeiros são os mais respeitadores. Os brasileiros não se comportam e, muitas vezes durante todo o passeio, nos deixaram com vergonha.

Se existem regras, por quê não respeitá-las?

Mas isso, claro, não tirou o brilho dos locais pelos quais passamos. E não foi diferente com o Parque das Aves.

Muitas aves diferentes, todas muito lindas em sua diferença. As aves nos pareceram também muito bem tratadas.

Tirando os tucanos, as outras aves parecem não se dar conta da passagem dos turistas por ali. Elas  vivem suas vidinhas, algumas chocam, outras se alimentam e algumas até cochilam enquanto passamos.

O parque todo é muito bem sinalizado em português e inglês com placas indicativas por todo lado.

Veja abaixo o mapa do parque:

Fonte: www.parquedasaves.com.br

Andando um pouco mais vemos as sucuris, que ficam dentro de grandes gaiolas protegidas por vidro. São enormes e, para quem não gosta de cobras, assustadoras! Mas quando passamos estavam enroladas cochilando. Ainda bem! Ufa!

Passamos então por alguns papagaios, periquitos e outras aves exóticas com risco de extinção.

Já na saída é a vez das araras fazerem a festa. São muitas. Algumas soltas pelos viveiros maiores, outras num viveiro menor. Amarelas, azuis, vermelhas… todas lindas! Passamos um tempo fotografando as araras.

O viveiro das Araras é, sem dúvida, um dos mais bonitos. Como os tucanos, elas também fazem peripécias e dão vôos razantes a toda hora. Na entrada desse viveiro existe uma placa dizendo que é permitida a entrada mas é possível continuar o caminho sem passar por dentro do viveiro. E, quem decidir entrar, assume a responsabilidade. Mas, nada demais. Talvez sejam araras ainda um pouco selvagens. Eu não deixaria de entrar ali de jeito nenhum!

O viveiro das Araras também nos rendeu boas fotos. E no final, já na área onde está a lanchonete e a lojinha, você pode tirar foto com uma arara no braço ou uma cobra no pescoço. Minha escolha foi a arara, claro!

Infelizmente o passeio estava chegando ao fim. A visita não é guiada e você pode passar lá dentro o tempo que desejar. Mas, uma vez que sair, não pode retornar.

Estava frio e fomos na lanchonete do parque em busca de uma bebida quentinha. O capuccino nos salvou.

A lojinha de souvenirs deles é muito bacana! Tem de tudo, desde camisetas a aves esculpidas em pedras e cristais. Mas tudo muito caro!

O Parque das Aves é um passeio imperdível para quem visita Foz do Iguaçu. Realmente vale muito a pena. Gostamos tanto que passamos lá mais tempo do que havíamos planejado.

Visite e respeite a sinalização!

Veja o vídeo que fizemos no Parque das Aves:

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– Foz do Iguaçu, post índice
– Polo Astronômico de Itaipu
– Cataratas do Iguaçu
– Cataratas do Iguazu, Argentina
– Usina Itaipu Binacional
– Hotel Continental Inn,Foz do Iguaçu

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