Começando hoje a série sobre nossa viagem à cidade peruana de Cusco e região. A vedete da viagem, claro, era Machu Picchu, a cidade perdida dos Incas. Aperte os cintos pois temos muita coisa interessante pra contar dessa viagem, muitos perrengues, muitas surpresas e muitas fotos!
Quando voltei de viagem vários amigos perguntaram se Machu Picchu é mesmo tudo o que dizem. Sim, Machu Picchu é encantadora, é incrível, é surpreendente. É sim tudo de bom que dizem por aí. Mas saiba que pra chegar lá nem tudo são flores.
Machu Picchu é considerada patrimônio mundial pela Unesco e por isso, não pode mais haver obras de reconstrução por lá. Tudo deve ficar como está. A cidade Inca também é uma das novas maravilhas no mundo, o que atrai turistas do mundo todo. É uma grande área onde o mundo se mistura. Gente de todo o canto. Muito legal!
Quem costruiu Machu Picchu, os alienígenas ou o povo Quechua?
Antes de ir a Machu Picchu, entenda um pouco da história do seu povo, os Quechua. Ué, mas o povo não era Inca? Não. Incas eram os reis do povo Quechua. Não sabia, né? Nós também não. Achávamos que Inca era a denominação que tinha toda aquela civilização. Não é. O nome se popularizou, espalhou-se e acabou virando sinônimo daquele povo, que na verdade é Quechua e chamava a seus reis de Incas.
Sob o comando do Inca Yupanki, mais conhecido como Pachacútec, o povo Quechua construiu Machu Picchu por volta do ano de 1400. Muitos estudos foram feitos sobre a cidade perdida e concluiu-se que ela ainda não havia sido finalizada quando os espanhóis chegaram ao Peru e fizeram aquela lambança toda.
Primeira dica: pelamordedeus, não pergunte aos guias o que eles acham das histórias que dizem que Machu Picchu teria sido construída por alienígenas. Muitos brasileiros (e talvez outros estrangeiros) fazem essa pergunta horrorosa por conta das teorias de Erich Von Däniken, o suíço que escreveu “Eram os Deuses Astrtonautas?”. Não posso me alongar no assunto pois não sou estudiosa dessas teorias, mas para mim tudo lá pareceu bastante plausível e possível de ter sido feito pelo povo Quechua sob o comando de um imperador firme e decidido. Perguntar ao povo de lá se foram os ETs que construíram Machu Picchu é uma ofensa à capacidade de seus ancestrais e eles vão te responder educadamente, à altura.
Cidade Perdida?
Quando os conquistadores espanhóis, liderados por Francisco Pizarro, chegaram a Cusco para conquistar o império Inca em 1533, conta a história que foi emitida uma ordem para que se destruíssem todas as passagens que levavam a Machu Picchu e que toda a sua gente abandonasse a cidade nas montanhas para que os espanhóis jamais chegassem lá. Isso foi feito e os espanhóis jamais conheceram Machu Picchu, que ficou “perdida” por muitos anos, até que o americano Hiram Bingham resolveu entrar no circuito. Conseguiu dinheiro com a Universidade americana de Yale e com a revista National Geographic para patrocinar a expedição. Em 1911 encontrou Machu Picchu com a ajuda de guias locais. Muitos dos objetos encontrados na cidade Inca ainda estão na Universidade de Yale. Outros já foram devolvidos ao Peru e estão no Museu de Machu Picchu, em Cusco. Bingham alegou não ter encontrado nenhum ouro por lá. Será?
Infelizmente, diz-se que tanto locais quanto a expedição de Bingham levaram todos os objetos de ouro e metais valiosos que haviam sido deixados em Machu Picchu. Tempos atrás, durante uma obra de manutenção de um muro, encontrou-se um bracelete de ouro enterrado na cidade Inca. Esse bracelete está também em exposição no museu em Cusco.
Machu Picchu é relativamente grande. Há muitos terraços para explorar, muitas coisas interessantes para ver. As trilhas mais importantes do parque são:
– Montanha Huayna Picchu, aquela grandona que aparece sempre nas fotos tracionais. Quem tiver interesse não pode deixar para comprar ingressos lá, especialmente na alta temporada pois somente quatrocentas pessoas são permitidas nessa montanha diariamente (no parque permitem 2.500 pessoas por dia). A subida a Huayna Picchu é dividida em dois horários e para cada um, duzentas pessoas. A dica aqui é: escolha o segundo horário pois no primeiro horário é muito comum a neblina cobrir toda a região e deixar o visitante sem a linda vista da cidade Inca e seus arredores.
– Montanha Machu Picchu, do lado oposto a Huayna Picchu. Ela é mais alta que Huayna Picchu
– Templo do Sol, por onde chegam as pessoas que sobem pela Trilha Inca
– Ponte Inca. Pelo que dizem, a trilha mais simples e mais sem graça de todas elas
Nós infelizmente não fizemos nenhuma dessas trilhas por conta de uma indisposição que nos atacou na viagem. Mas vontade não faltou!
Existe outra Machu Picchu?
Não. Machu Picchu é única até mesmo por causa de sua localização nas montanhas. É um banquete para os que gostam de paisagem, de história, de beleza.
No entanto, há uma outra cidade Inca menos conhecida chamada Choquequirao. É cerca de dez vezes maior que Machu Picchu mas de difícil acesso, possível somente após quatro dias de caminhada pesada. Li num jornal local que o governo está estudando a colocação de um teleférico para acesso mais fácil a Choquequirao.
Intiwatana
Meu conselho é que você contrate um guia para te explicar a história da cidade Inca. Se contratar o passeio todo por agência, o guia já está incluído. Caso contrário há vários deles logo na entrada do parque. Ficam abordando os turistas e oferecendo o serviço. São todos eles credenciados pelo parque e eles mesmos formam grupos para subir. Pagar o guia sozinho fica salgado, mas dividindo é baratinho. Não deixe de seguir um guia pois sem as explicações Machu Picchu se torna uma bela cidade de pedra na montanha. E só. Como se isso fosse pouco… :) mas vale a pena o guia.
Um dos locais mais vigiados de Machu Picchu é o Intiwatana. Uma pedra esculpida que definia a época exata dos solstícios e equinócios pela observação da luz do sol e sua sombra. Intiwatana funcionava também como um altar.
O local é pequeno e não é permitido parar por ali. Fica sempre um guarda-parque tomando conta para que nenhum folgado pare atrapalhando a passagens de outros. Então a ordem é passar, fotografar e seguir em frente.
Nossa guia contou que há tempos atrás o governo permitiu que a cerveja Cusqueña filmasse um comercial ali. Enquanto montavam um dos pesados equipamentos de gravação, um dos braços caiu e lascou a pedra. Pôxa, que pena!
Quem não quer contratar o guia, na lojinha de Machu Picchu se pode comprar um livrinho explicando tudo.
As lhamas “gente boa”
Sempre me alertaram para tomar cuidado com as lhamas pois se assustadas, elas cospem. Chegamos no Peru com medo da cuspida das lhamas. Em Machu Picchu elas andam soltas e parecem gostar dos turistas. Quando ouvem os cliques das câmeras chegam perto e, incrivelmente, “posam para foto”. Ficam lá quietinhas olhando, meio que esperando uma “propina”. É verdade, as lhamas de Machu Picchu gostam de propinas. Um dos guarda-parques me disse que elas são mansinhas e adoram ganhar frutas. Me perguntou se eu não tinha uma maçã para elas.
Ah se eu soubesse tinha levado um lanchinho para as “llamitas”! Fica a dica para você. ;)
Como chegar a Machu Picchu?
Fácil, mas nada muito simples se você quiser economizar uns trocados ou chegar cedinho. Existem algumas possibilidades. Fizemos um post só sobre como chegar a Machu Picchu, mas aqui vai uma palinha:
Trem de Ollantaytambo para Águas Calientes
Nós optamos pelo trem saindo da estação de Ollantaytambo, uma cidadezinha super simpática a duas horas de Cusco.
Em Águas Calientes pernoitamos no hotel Inti Pata, bem em frente ao ponto dos ônibus que nos levam à cidade Inca. A intenção era seguirmos no dia seguinte bem cedinho para Machu Picchu no primeiro ônibus das 5:30 da manhã. Porquê? Dois motivos: pegar Machu Picchu com poucos turistas e ter uma luz melhor para fotografar. Nosso plano deu errado, explico mais abaixo.
Trem de Cusco (Poroy) para Águas Calientes: Geralmente são mais caros e o trajeto de trem dura aproximadamente 4 horas.
Caminho alternativo pela Hidrelétria até Águas Calientes: Ralação. É o caminho que a maioria dos mochileiros com grana apertada escolhe. Sai mais barato, mas precisa estar disposto a caminhar muito e a perder um dia inteiro nesse trajeto.
De Águas Calientes até Machu Picchu:
– Pegar o ônibus até o parque (U$ 9,50 por trecho). Ele demora cerca de 20-25 minutos até a entrada e sai um atrás do outro. Foi o que fizemos.
– Ir caminhando pela estrada onde o ônibus passa. A estrada é segura e pode-se ir caminhando em zigue-zague por ela ou cortar caminho pelas escadinhas que a cortam.
Fazer a Trilha Inca até Machu Picchu caminhando 4 dias montanha acima
Fazer a Trilha Salkantay (mais pesada) até Machu Picchu caminhando 5 dias montanha acima na altitude
Mas que droga é essa?
Cusco fica a 3.400 mts de altitude e, para evitar o mal da altitude, que os peruanos chamam de soroche, enchemos a cara de chá de coca e bala de coca. Achamos que a coca era culpada do que aconteceu com Marcos. Uma indisposição gastro-intestinal atacou-o ferozmente e quase não conseguimos chegar a Macchu Picchu. Acordamos em Águas Calientes às 4:30hs da matina para tomar café da manhã e seguir para a cidade Inca. Doce ilusão! Marcos ficou mal a ponto de pensarmos em voltar dali mesmo e desistir de Machu Picchu, já que Águas Calientes é um lugarejo minúsculo que serve só como base para os turistas que vão até Macchu Picchu. A vila não tem muitos recursos médicos e isso nos assustava. Era por volta 6:00 da matina e a farmácia já estava aberta, logo em frente ao hotel que estávamos, extamente no ponto de ônibus.
Corri lá e a senhora que me atendeu merecia um beijo, um abraço e uma “gorda propina”. Um doce de pessoa. Atendeu-me com toda a atenção do mundo, ouviu calmamente minha história explicada no meu espanhol meio afobado e ligou para o médico do posto de saúde de lá. Me entregou duas cartelas de remédios diferentes, mais 1 litro de um líquido para repor eletrólitos e uma pastilha para mastigar. Disse-me que se não houvesse melhoras o médico poderia ir vê-lo no hotel. Mas 55 soles pagos pelos remédios e a boa vontade da senhora peruana salvaram nosso passeio a Machu Picchu. Voltei correndo pro hotel e Marcos começou a tomar os remédios imediatamente. Um tempinho depois já tinha conseguido tomar um chazinho com pão e, embora meio inseguro e enfraquecido, estava pronto para encarar o desafio. Por volta das 8h30 pegamos o ônibus e chegamos na base do parque de Machu Picchu, cerca de vinte minutos depois.
Afinal, concluímos que o chá de coca era inocente. :)
Fazer com agência ou sozinho?
Como viajamos com as meninas, resolvemos fazer todos os passeios com agência pra não correr risco de alguma coisa dar errado. Logo no primeiro dia fechamos os passeio para os quatro dias.
As passagens de trem eu já havia comprado pela Internet ainda no Brasil. A agência nos forneceu a entrada para Machu Picchu (as meninas pagaram meia com a carteirinha de estudante internacional ISIC – Vamos explicar direitinho em um outro post) as passagens ida+volta de ônibus Águas Calientes x Machu Picchu x Águas Calientes, o hotel num quarto quádruplo em Águas Calientes e o retorno de van de Ollanta para Cusco.
Dá pra fazer tudo sozinho? Sim, dá! Essa era nossa primeira intenção.
Fica mais barato? Humm… sinceramente eu duvido! Acho que vai ficar mais caro ou no mesmo preço. Só que você terá mais trabalho e talvez mais aborrecimento. Claro que tudo vai depender do valor que você negociar com a agência. Eu coloquei à prova o meu sangue libanês nessa viagem! Pechinchei muito tudo, o tempo todo. :)
O que levar para Machu Picchu
Pode parecer exagero e é provável que alguns desses itens você nem vá usar. Mas leve assim mesmo pois pode precisar e se arrepender:
– Filtro solar: juro, é imprescindível!! Eu levei, fiquei no pé do marido e das meninas e esqueci de mim. Resultado: ai, ui! Me queimei nos ombros e no rosto. :(
– Repelente de mosquito: levamos um vidro de OFF. Mas os mosquitos lá são animados e sabidos. Picaram mesmo assim! O jeito foi usar o vic vaporub que levei pra amenizar a coceira das picadas
– Lanche: há uma lanchonete na entrada do parque, mas é caaaaro! Compensa levar um lanchinho
– Água: mesma coisa do lanche. Dá pra comprar na entrada do parque, mas prepare os bolsos
– Boné/chapéu: Se o sol aparecer ele castiga pra valer. Marcos que estava meio indisposto andou por um bom período de guarda-chuvas aberto pra evitar aquela solina quente
– Capa de chuva: mesmo que o dia esteja bom, a qualquer momento o tempo vira e pode chover. Levamos as nossas e não usamos mas se fosse necessário estávamos prevenidos. Até o guia nos aconselhou a levar
– Blusa: mesmo esquema da capa de chuva. Outra dica é usar calça-bermuda que dá pra variar caso o tempo mude
– Se você tem algum problema no joelho, pé ou pernas, ou é da terceira idade, leve um bastão de caminhada. Lembrando que para os bastões específicos de caminhada eles não deixam passar sem a borrachinha protetora. Nós levamos e encrencaram conosco alegando que aquilo prejudica o solo fazendo furos na terra. Explicamos que não nos sentíamos bem e permitiram que entrássemos com o bastão desde que estivessem com a borrachinha. Pelo que notei eles não permitem que os jovens entrem com bastões, mas você consegue argumentar com eles caso julgue necessário.
Banheiros e sombra
Antes de passar pela roleta para subir até Machu Picchu, vá ao banheiro (custa 1 sol)! Lá em cima não tem banheiros e se você precisar, dependendo de onde estiver, vai ter que andar muito até chegar ao banheiro. Por falar em banheiro, leve papel higiênico porque o que fornecem pode não ser suficiente: você pega uma tira de papel na entrada, ao pagar.
Essa história de que não existe sombra em Machu Picchu é mito. Existe pouca, mas existe. Em algumas casas existem banquinhos e telhados de palha. Também dá pra parar um pouquinho pra fugir do sol se abrigando nas sombras de algumas paredes. Mas é verdade, não são muitas.
Nosso trem partiria de Águas Calientes de volta a Ollantaytambo às 16h22. Por volta das 14h pegamos o ônibus para descer até a vila e lá almoçamos em um dos muitos restaurantes por ali.
Na saída do parque você pode carimbar seu passaporte com o carimbo de Machu Picchu. Claro que carimbamos o nosso! :)
Enfim, Machu Picchu é um local interessantíssimo! Muita história, muita beleza, muita coisa para explorar.
Em um dia inteiro e com disposição dá pra explorar tudo e fazer as trilhas mais importantes.
Outras informações:
– O parque abre às 6h fecha às 18h
– Há guarda volumes na entrada do parque
– Há hotel na entrada do parque (as diárias passam de U$ 1.000)
Outros posts sobre o Peru:
– Águas Calientes (ou Machu Picchu Pueblo), no caminho para a cidade dos Incas
– Museu Histórico Regional de Cusco
– Museu Inca de Cusco
– Hotel Inti Pata, Águas Calientes
– Onde comer em Cusco e região gastando pouco
– Valle Sagrado de Los Incas – Parte II: Ollantaytambo
– Valle Sagrado de Los Incas – Parte I: Pisaq
– Salineras de Maras, Terraços de Moray e lã em Chinchero, Peru
– Soroche ou mal da altitude. O que é e como evitar
– City tour de Cusco pelas ruínas Incas
– Hotel Royal Qosqo, Cusco
– Como chegar a Machu Picchu e retornar a Cusco
– Cusco: o umbigo do mundo fica no Peru
– Preparando uma viagem a Machu Picchu, Peru
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31 Comments
Viagem Machu Picchu
9 de janeiro de 2015 at 16:35Ola, Mais dicas e recomendações para a sua viagem a Machu Picchu
A melhor época para viajar a Machupicchu ? vai de maio a setembro, no inverno. As temperaturas são bem mais baixas, mas não chove tanto como nos outros meses do ano. Os melhores meses são junho e julho. A semana recomendada é a do dia 24 de junho quando acontece em Cusco a festa de Inti Raymi. A temporada de chuvas começa em outubro. Os meses que mais chovem são dezembro, janeiro, fevereiro e março.
Abraços!! Camila, excelente post.
LALO
26 de novembro de 2014 at 00:41Camila:
Muchas gracias pelas dicas. Estive¨”lá” em nov-14 e suas dicas me deram muita força. Fui sozinho, apesar da agencia de turismo,e me senti muito seguro. Valeeeeeuuuuuuu!!!!!!!!!!!! GRACIAS….
Camila Guerra
26 de novembro de 2014 at 11:56Uuuhhuuu!!! É isso que eu gosto de ouvir, Lalo! Valeu!
Ajudar o leitor a viajar bem é o que mais queremos.
[]’s
Lisete Fejes
13 de novembro de 2014 at 18:55Muitissimo obrigada pelas dicas. Li muito a respeito, tudo que você postou e valeu demais.
Para as dores de cabeça e mal estar seguimos o que li em um site e tomamos o Diamox e Dipirona.
A experiência da viagem foi maravilhosa e os passeios perfeitos. Até banho termais tomamos em Águas Calientes.
Parabéns pelo trabalho e pasciência de você em nos dar tantas dicas importantes.
Abraços!
Lisete
Camila Guerra
13 de novembro de 2014 at 20:55Que legal, Lisete! Fico muito feliz em saber que deu tudo certo e que a gente ajudou de alguma forma!
Obrigada pelo retono e pelas dicas.
Bons caminhos!
[]’s
Marco - Machu Picchu Peru
2 de junho de 2014 at 21:56Machu Picchu é realmente um presente dos Deuses, não há como conhecer e não ficar impressionada com a habilidade dos Incas em construir este lugar fantástico.
VALTER
25 de maio de 2014 at 22:52Oi Camila, você tem o contato da Lídia(guia em MP), vou estar lá em Julho, mas já estou fechando os passeios e guias
ATT
Valter
Pingback:
22 de março de 2014 at 13:26Pingback:
25 de setembro de 2013 at 17:08Pingback:
23 de setembro de 2013 at 22:59jordana
15 de setembro de 2013 at 21:43Olá Camila, uma amiga minha recomendou os seus Blog, nossa adorei….Eu e meu esposo estamos indo passar a virada em Cusco e graças a vc já traçamos todo o nosso roteiro, mas de carro pois estamos no Acre. Só fiquei em dúvida sobre onde comprar as entradas para Machu Picchu, se optarmos por n fazer o passeio comprando pacotes em agência. Vc sabe informar se posso comprar as entradas pela internet? Se sim, qual site é confiável?
Muito obrigada!
Camila Guerra
15 de setembro de 2013 at 22:03Oi Jordana,
Que legal que as informações do blog estão ajudando vocês! A região é incrível, vão adorar!:)
Quando eu fui, a venda pelo site estava suspensa, então deixei pra comprar lá mesmo. Como fechei lá em Cusco mesmo um pacote por um preço bom e as entradas estavam incluídas, não me preocupei mais com elas. A única desvantagem de comprar lá é que se você tem intenção de subir Huayna Picchu, é provável que não consiga vaga pois são só 400 pessoas por dia. Pode tentar comprar as entradas pelo site do governo Peruano, que parece o mais confiável: http://www.machupicchu.gob.pe. Já vi gente comprando por agência também. Geralmente entram em contato direto com a agência, a agência compra e a pessoa faz o pagamento aqui no Brasil. Infelizmente não posso te indicar nenhuma pois não fiz essa transação, mas no site que coloquei acima eles indicam algumas. Já vi gente comprando por outros sites, mas não sei dizer se é confiável. Voce pode tentar também com o seu hotel, mas costuma sair mais caro. No Mochileiros tem um passo a passo do pessoal que comprou online, dá uma olhadinha: http://www.mochileiros.com/compra-online-da-entrada-pra-machu-picchu-t82429.html
Qualquer dúvida, é só perguntar! ;)
[]’s
jordana
15 de setembro de 2013 at 22:54Ok, Camila muito obrigada!
Abraços…
Erick Stengrat (@mydest_anywhere)
4 de agosto de 2013 at 14:59Post mais do que completo !!! Já favoritei aqui e vou usá-lo como referência para minha viagem para Machu Picchu.
Mas vou querer fazer também a subida de Huayna Picchu !!!! Depois te conto como foi !!! =)
Camila Guerra
4 de agosto de 2013 at 18:37Legal, Erick! Volte pra contar como foi.
Eu gostaria muito de ter subido Huayna Picchu mas ainda bem que não cheguei a comprar a entrada pois ia ficar frustrada. Com o marido dodói, não ia dar mesmo.
Dizem que é lindo demais. Boa sorte! ;)
[]’s
Sabrina
15 de julho de 2013 at 20:35Camila muito obrigada!!!
Agora entendi td! e já li tds os posts sobre Machu Picchu que me tiraram várias dúvidas!
bjos
Sabrina
12 de julho de 2013 at 19:02Oi Camila!
Muito bom este post, realmente de utilidade pública!rsrsrs
Vou p lá em agosto, já temos o hotel em Cusco, mas ainda tenho dúvidas, muitas dúvidas! no post sobre Machu Picchu vc disse q comprou o passeio em uma agência em Cusco q foi indicada pelo seu hotel! ok, a reserva p o pernoite em Águas Calientes ficou por conta dessa agência? e o hotel em Cusco manteve seu quarto ou vcs tiveram q fazer outra reserva? vcs levaram toda a bagagem p Cusco ou apenas o q usariam lá?
Abraços
Camila Guerra
12 de julho de 2013 at 19:48Oi Sabrina, obrigada! :)
Sim, a agência que contratei em Cusco fez a reserva do hotel em Águas Calientes. Quando chegamos havia um cara do hotel nos esperando.
A bagagem ficou no hotel em Cusco, é normal isso por lá. Os hotéis têm uma sala só pra deixar malas e mochilões e não cobram nada por isso. Para Águas Calientes levei uma mochila com coisas que usaria naquele dia e no seguinte em Machu Picchu. Mesmo assim a mochila ficou pesada e deixei bastante coisa em sacolas no hotel em Águas Calientes. Quando voltei de Machu Picchu passei no hotel e peguei minhas sacolas.
Como eu já havia comprado aqui no Brasil as passagens de trem, ficou fácil intercalar a reserva. Avisei ao hotel que eu passaria o dia 16 em Machu Picchu e eles não me cobraram a diária daquele dia.
Tenho já bastante coisa postada sobre essa viagem ao Peru (http://bit.ly/1aiZUps). Dá uma lida nos posts e vou te ajudando nas dúvidas. ;)
[]’s
Gilvana
16 de junho de 2013 at 23:05Olá, Camila! Adoorei o seu post. Está sendo um grande guia. Vou à Machu Picchu em outubro com mais seis amigas. Gostaríamos de conhecer Maras, Moray e Chinchero na volta à Cusco, partindo de Ollantaytambo. Pela sua experiência, será fácil pegarmos uma van ou táxi e seguirmos até essas ruínas, na direção de volta à Cusco??? Não queremos estar em Cusco, irmos até elas e voltarmos à Cusco no mesmo dia, ou seja, queremos aproveitar a volta de Machu Picchu à Cusco e economizarmos tempo para dar mais uma voltinha em Cusco, sem pressa.
Um abraço!
Camila Guerra
16 de junho de 2013 at 23:43Oi Gilvana! Que bom que os posts estão te ajudando! Ainda tem mais uns por vir. :)
Imagino que conseguirão taxi em Ollanta para fazer esse tour sim. Como vocês estarão em 6 pessoas, o custo/benefício do taxi é muito mais compensador do que um passeio por agência. Você também pode perguntar no seu hotel em Cusco sobre a melhor forma de conseguir isso com o melhor custo pra vocês.
Existem vans que fazem o transporte para Cusco mas vão direto. Antes de irem para Machu Picchu, deixem o retorno acertado para economizar o tempo de vocês.
[]’s
Atsu
7 de junho de 2013 at 19:58Ola, segui a dica da maçã para as lhamas, mas tem um detalhe importante :D
Precisa levar uma faca pra cortar a maçã, como a lhama tem a boca pequena, ela não consegue morder a maçã se estiver inteira!
Depois de comar a maçã a lhama pousou pra foto hehe –> http://500px.com/photo/36748882
Camila Guerra
7 de junho de 2013 at 21:59Legal, Atsu! Boa dica, não tinha pensado no tamanho da boca das lhamas. :P
A foto ficou excelente. Parabéns!
[]’s
Pingback:
18 de maio de 2013 at 01:54Pingback:
6 de maio de 2013 at 23:47Pingback:
29 de abril de 2013 at 23:52lidia
28 de abril de 2013 at 17:17hola, como estas camila, soy lidia de la tierra de los incas “Machupicchu – Cusco” que bueno y hermoso recuerdo de vuestra visita en Machupicchu realmente me siento muy complacida y muy feliz del trabajo que realizo y cada dia lo valo rare mas y mas les mando muchos abrazos cariñosos y mis mejores deseos para ustedes a ti camila, marcos, gisela y thays bye!!!
Camila Guerra
28 de abril de 2013 at 21:08Hola, Lidia! Es un placer verte aquí.
A nosotros nos gustó mucho toda la región que visitamos en Perú. Machu Picchu es muy especial, pero tus explicaciones sobre el pueblo, los costumbres y la historia del lugar ha tornado todo más interesante.
Ya hablamos de la ciudad de Machu Picchu, todavía hay mucho más que decir sobre el viaje.
Gracias por tu visita. ;)
[]’s
Lillian Brandão
24 de abril de 2013 at 21:34Lindas fotos, Camila! Parabéns!
Que pena que o Marcos passou mal. Um problema desses atrapalha qualquer viagem. :(
Ainda não conheço Machu Picchu, mas com certeza está nos meus planos.
Aguardo mais posts!
Beijos,
Lillian.
Camila Guerra
24 de abril de 2013 at 21:42Obrigada, Lilian!
É, o “bicho pegou” lá, mas entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Rsrsrs… :)
Vá, aquilo lá é muito bonito e pelas suas lentes vai ficar mais bonito ainda.
[]’s
Fábio Pastorello
23 de abril de 2013 at 03:02Machu Picchu é o máximo, realmente superou as minhas expectativas. Pena que vocês tiveram esses probleminhas, a gente também se encheu do chá de coca e ficamos meio estranhos, mas foi um sono agitado mesmo. rs. Ainda bem que no final tudo deu certo e vocês puderem aproveitar. Belo post, repleto de informações. Abs.
Camila Guerra
23 de abril de 2013 at 03:34Olá Fábio!
Olha, acho até que a gente conseguiu muita coisa… depois de achar que Machu Picchu teria que ficar para uma próxima vez, subir lá pra dar uma olhadela e tirar uma fotinha já me faria feliz. Rsrsr… :)
Obrigada pela visita! ;)
[]’s